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Preços do petróleo saltam quase 15% em sessão com volume recorde após ataques à Arábia Saudita

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REUTERS/Jessica Lutz

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Por Laila Kearney

NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo dispararam quase 15% nesta segunda-feira, com o Brent registrando seu maior ganho percentual diário em mais de 30 anos e volumes recordes de negócios, depois de um ataque a instalações petrolíferas da Arábia Saudita reduzir a produção do reino pela metade e intensificar temores de retaliação no Oriente Médio.

Os contratos futuros do petróleo Brent, valor de referência internacional, fecharam a 69,02 dólares por barril, avançando 8,80 dólares, ou 14,61%, em seu maior ganho percentual em um único dia desde pelo menos 1988.

Já os futuros do petróleo dos Estados Unidos encerraram a sessão a 62,90 dólares o barril, alta de 8,05 dólares, ou 14,68% -- maior avanço percentual diário desde dezembro de 2008.

Os negócios também avançaram fortemente, com os futuros do Brent superando os 2 milhões de lotes, maior volume diário da história, disse a porta-voz da Intercontinental Exchange (ICE), Rebecca Mitchell.

'O ataque à infraestrutura de petróleo saudita veio como um choque e uma surpresa para um mercado que não vinha operando com volatilidade e focava mais no aspecto da demanda do que em oferta', afirmou Tony Hendrick, analista de mercados de energia da corretora CHS Hedging.

A Arábia Saudita é o maior exportador global de petróleo, além de ter uma grande capacidade ociosa, o que tem feito do reino um fornecedor de última instância por décadas.

O ataque a instalações da petroleira estatal Saudi Aramco para processamento de petróleo em Abqaiq e Khurais reduziu a produção em 5,7 milhões de barris por dia. A companhia não deu uma previsão imediata sobre a retomada da produção total.

Duas fontes com conhecimento das operações da Aramco disseram que um retorno à produção normal 'pode levar meses'.

(Reportagem adicional de Koustav Samanta em Cingapura, Sabina Zawadzki e Dmitry Zhdannikov em Londres, Devika Krishna Kumar em Nova York)

Escrito por Reuters

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