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Presidente da Polônia empossará novo governo; oposição condena 'farsa'

Placeholder - loading - Presidente da Polônia, Andrzej Duda, discursa em sessão do recém-eleito Parlamento polonês, em Varsóvia 13/11/2023 REUTERS/Kacper Pempel
Presidente da Polônia, Andrzej Duda, discursa em sessão do recém-eleito Parlamento polonês, em Varsóvia 13/11/2023 REUTERS/Kacper Pempel

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VARSÓVIA (Reuters) - O presidente da Polônia empossará nesta segunda-feira membros de um governo que provavelmente durará apenas até dezembro, no que partidos de oposição dizem ser uma 'farsa' destinada a adiar sua chegada ao poder depois de terem conquistado uma maioria no Parlamento nas eleições de outubro.

O partido nacionalista Lei e Justiça (PiS), no poder desde 2015, ficou em primeiro lugar na eleição, mas bem longe dos 231 assentos necessários para a maioria no Parlamento do país e parece improvável que ganhe um voto de confiança no Legislativo.

Uma ampla aliança de partidos pró-União Europeia garantiu 248 assentos e declarou estar pronta para formar um governo, mas, apesar disso, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, aliado do PiS, deu ao primeiro-ministro Mateusz Morawiecki a primeira chance de tentar formar governo.

Os políticos proeminentes do partido governista Mariusz Blaszczak e Jacek Sasin disseram que não se juntarão ao novo governo, o que levou os políticos da oposição a dizerem que os grandes nomes do grupo não querem se juntar a um governo que está fadado ao fracasso.

No entanto, em uma entrevista publicada nesta segunda-feira, o líder do PiS, Jaroslaw Kaczynski, disse que a sugestão de que figuras importantes do partido não desejavam participar é 'uma mentira absoluta' e que a formação de um governo composto por especialistas e não por políticos havia sido sua ideia.

'A questão é que não deve haver muitos políticos neste governo', disse ele à agência de notícias estatal PAP. 'Queremos mostrar que é possível governar de forma diferente.'

O primeiro-ministro prometeu implementar as propostas políticas dos partidos de oposição em uma tentativa de persuadi-los a trabalhar com ele.

Entretanto, seus apelos ganharam pouca força entre os parlamentares que acusam o PiS de presidir o retrocesso democrático que bloqueou os fundos da UE, a erosão dos direitos das mulheres, a demonização de grupos minoritários como a comunidade LGBT e o nepotismo desenfreado nas empresas estatais.

Os partidos de oposição acusam o governo de táticas de paralisação destinadas a encobrir evidências de irregularidades durante seu período no poder.

'Todos nós sabemos que isso é uma grande comédia e farsa', disse Marcin Kierwinski, parlamentar do grupo liberal Coalizão Cívica (KO), à emissora privada Radio Zet. 'É uma luta pelo tempo.'

(Por Alan Charlish e Pawel Florkiewicz)

Escrito por Reuters

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