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Presidente do PSL chama de 'palhaçada' denúncia sobre WhatsApp e diz que Bolsonaro não irá a debates

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse nesta quinta-feira que o candidato do partido à Presidência, Jair Bolsonaro, não participará de debates com o petista Fernando Haddad no segundo turno da corrida presidencial e classificou de 'palhaçada' a acusação de que a campanha do ex-capitão do Exército recebeu financiamento ilegal para disseminar notícias falsas no WhatsApp.

Bebianno fez a avaliação de que não há necessidade de expor Bolsonaro, que passou recentemente por duas cirurgias após sofrer uma facada no início de setembro, a um nível de estresse comum de um debate, ainda mais quando a disputa é com um 'poste' e um 'pau mandado' do ex-presidente Lula, segundo ele, numa referência a Haddad.

'Ele (Bolsonaro) não vai participar de qualquer debate', disse Bebianno a jornalistas na casa do empresário Paulo Marinho, na zona sul do Rio de Janeiro e que virou quartel-general da campanha de Bolsonaro. Na véspera, o presidenciável do PSL teve duas agendas externas no Rio, com visitas ao cardeal arcebispo da cidade e à sede da Polícia Federal na capital fluminense.

Na noite desta quinta, em transmissão de vídeo em rede social, Bolsonaro alegou que não vale a pena debater com um 'poste' e que correria risco de ter que voltar ao hospital por causa da bolsa de colostomia que está usando após ser esfaqueado. Ele levantou a camiseta para mostrar a bolsa.

'Estou com a bolsa aqui, para não ter dúvida. Vocês sabem o que tem aqui dentro né?', disse ele. 'O pessoal quer que eu vá a debate, eu posso ter um problema com a bolsa de colostomia, posso ter que voltar ao hospital, e para debater com um poste', acrescentou.

Mais cedo, os médicos de Bolsonaro estiveram na casa do presidenciável, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, e praticamente o liberaram para debates e eventos de campanha.

À Reuters, o médico do Albert Einstein, Antônio Macedo, que trata do ex-capitão, afirmou que a participação do presidenciável em debates e eventos eleitorais dependeria apenas do candidato e da equipe de campanha.

Em entrevista coletiva, Bebianno também criticou as acusações feitas por Haddad e pelo PT, com base em reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quinta, de que a campanha de Bolsonaro contratou uma “fábrica de fake news” com financiamento de empresários para espalhar boatos e mentiras contra Haddad.

O presidente do PSL, um dos aliados mais próximos de Bolsonaro, disse que as acusações são caluniosas e configuram crime. Ele garantiu que Haddad e o PT serão processados e viu na acusação uma tentativa dos oponentes de tentar criar um fato novo diante do que afirmou ser uma iminente derrota nas urnas em 28 de outubro.

'É uma tentativa desesperada de se tentar criar um fato político, de quem sabe que vai perder as eleições', disse.

'Eles tentando acusar do que eles fazem, já que a internet está cheia de casos de agressões covardes… e agora vem com essa palhaçada e essa brincadeira”, disse

O presidente do PSL admitiu que empresários podem ter esponeamente usado suas redes sociais para alavancar tanto a candidatura de Bolsonaro quanto de Haddad, mas garantiu que a legenda não contratou ninguém para impulsionar a candidatura nas mídias sociais.

Escrito por Thomson Reuters

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