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Principal Financial busca clareza sobre cortes de juros antes de recomendar 'compra' de Brasil

Placeholder - loading - Todd Jablonski, da Principal, em conferência em 2019, em Beverly Hills, Califórnia, Estados Unidos. 30/04/2019 REUTERS/Lucy Nicholson/Archivo
Todd Jablonski, da Principal, em conferência em 2019, em Beverly Hills, Califórnia, Estados Unidos. 30/04/2019 REUTERS/Lucy Nicholson/Archivo

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SÃO PAULO (Reuters) - O Principal Financial Group busca mais clareza sobre o esperado ciclo de cortes de juros do Brasil antes de colocar uma possível recomendação de 'compra' para o país, afirmou à Reuters um executivo da unidade de gestão de ativos da empresa.

Com a inflação anual desacelerando ao nível mais baixo em quase três anos, é amplamente esperado que o Banco Central comece a reduzir a taxa Selic, atualmente em 13,75%, na reunião do Copom em 1º e 2 de agosto.

Economistas, contudo, ainda divergem sobre o tamanho do corte na taxa básica de juros em agosto, bem como sobre as medidas futuras que o BC implementará.

'Hoje estamos com uma recomendação 'equal weight' para o Brasil, mas observando de perto o ritmo das expectativas de relaxamento pelo BC para 2024', disse o diretor de investimentos da Principal Asset Management, Todd Jablonski.

'Na verdade, estou bem inclinado positivamente em relação às ações brasileiras', observou.

'Se eu apenas soubesse com um pouco mais de certeza quantos cortes de juros serão, com que rapidez eles virão, até mesmo a clareza do caminho -- acho que isso seria parte da razão para potencialmente dar uma recomendação 'overweight' ao Brasil.'

O movimento faria do Brasil, onde a Principal possui a gestora de ativos Claritas, uma área de oportunidade para investimentos em ações.

Os atuais papéis com recomendação de 'compra' pela Principal, que gerencia mais de 660 bilhões de dólares globalmente, incluem o México, a segunda maior economia da América Latina, que tem se beneficiado da tendência de realocação de atividades, bem como alguns países da Europa e Ásia, incluindo Japão, Coreia do Sul e Cingapura.

No todo, no entanto, o grupo recomenda reduzir a exposição a ações em favor da renda fixa, visão apoiada por sua projeção de uma leve recessão global no quarto trimestre em função de uma desaceleração econômica nos Estados Unidos.

'Alguns declararam que a carteira 60/40 estava morta', disse Jablonski, referindo-se a uma estratégia vista como de proteção contra quedas do mercado, com o investimento de 60% em ações e 40% em títulos.

'Mas a correlação entre ações e títulos está diminuindo, então a carteira 60/40 está bastante saudável, viva e bem.'

(Reportagem de Gabriel Araujo)

Escrito por Reuters

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