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Puma foca em novas tecnologias e moda esportiva feminina

A marca vem apostando em blockchain, investimentos na Fórmula 1 e um novo calçado para a mulher brasileira

Placeholder - loading - Fachada loja da Puma. - Divulgação
Fachada loja da Puma. - Divulgação

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A indústria da moda está em constante evolução, buscando novas estratégias e meios para inovar. Pensando nisso, a Puma aposta em moda esportiva feminina, Fórmula 1, blockchain e coleções de NFTs inspiradas em felinos.

Puma
Toque para aumentar

A tecnologia torna as transações com criptos possíveis, e a marca registrou seu nome de domínio no Ethereum Name Service (ENS), permitindo que ela receba pagamentos em criptomoedas ou outros criptoativos. Para a Puma, incluir novas tecnologias na sua rotina será inevitável.

“O nível de conhecimento e desenvolvimento tecnológico no Brasil é o mais elevado da América Latina. As tecnologias digitais estão muito bem desenvolvidas, com Pix, empresas de cripto e marketplaces”, afirma Sebastián Díaz, CEO da Puma no Brasil, que trabalhou em países como Chile, Peru, Argentina e México.

Ainda segundo o executivo, o mercado feminino é uma aposta importante em nosso país. “Queremos ser a marca número 1 do esporte feminino no Brasil”, reforça. Assim, a Puma recentemente realizou um estudo sobre os pés das brasileiras, em parceria com o laboratório de biomecânica do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).

Como resultado, a marca desenvolveu um calçado exclusivo, o Run XX, com design construído especificamente para mulheres, com ajustes para o calcanhar, o peito e o arco do pé.

Run XX
Toque para aumentar

Além disso, a Puma lançou recentemente o tênis amortecedor com nitrogênio líquido. Tudo isso somado à linha de roupas esportivas femininas produzida no Brasil e feita de poliéster reciclável. E não acaba por aí! Ainda neste mês, a marca inicia o investimento na Fórmula 1.

Confira mais informações na entrevista que o veículo Época NEGÓCIOS conduziu com Sebastián Diaz:

Época NEGÓCIOS - Qual tem sido o foco da Puma no Brasil?

Sebastián Díaz - Estamos bem voltados para o segmento das mulheres. O nicho feminino está na base das estratégias comercial, financeira e de produto. Não queremos ser só uma participante no mercado. Queremos ser a marca número 1 do esporte feminino no Brasil.

EN - Que projetos têm sido desenvolvidos para as mulheres?

Sebastián - Temos um conceito guarda-chuva, o “She Moves Us” [que foi traduzido localmente como “Elas movem juntas”]. Com ele, nosso objetivo é incentivar o potencial e dar todo o suporte necessário para a mulher de cada país e de cada esporte. Para trazer visibilidade às nossas iniciativas, nos associamos a embaixadoras como Bruna Marquezine, a skatista Isadora Pacheco e as jogadoras de futebol do Palmeiras.

EN - Por que decidiram investir nesse mercado?

Sebastián - Ele faz parte da estratégia global, mas antes fizemos uma avaliação local para entender se esse investimento faria sentido no país. A porcentagem da prática esportiva no Brasil é baixa. Segundo o IBGE, hoje aproximadamente 60% das mulheres não praticam esporte. Como uma marca esportiva, vimos a necessidade de incentivá-las. Tem mercado, sim, mas o primeiro ponto que discutimos é a cultura do país.

EN - Qual é a importância do Brasil para a marca?

Sebastián - O Brasil é um dos países com maior crescimento no mundo para a Puma. Acreditamos que, em alguns anos, estará entre os oito principais compradores da marca. Nossos produtos estão há anos aqui, mas estamos vendo um crescimento agressivo desde quando abrimos a sede brasileira. Basta ver a expansão de nossas lojas físicas. Há três anos tínhamos cinco, hoje temos dez e, nos próximos oito meses, teremos mais cinco.

EN - Neste ano, a Puma abraçou o blockchain e lançou o domínio .eth. Como a marca tem trabalhado o pilar de inovação?

Sebastián - Temos estratégias diferentes, a nível global e local. São distintas necessidades. Como empresa, temos a responsabilidade de atender as demandas locais e, neste momento, estamos focados em desenvolver tecnologias para produtos e operações no Brasil. Além dos calçados, nosso centro de distribuição hoje é semi-automatizado, e a meta é automatizá-lo totalmente em até cinco anos. A partir disso, vamos subindo o nível e entregando novas soluções e experiências. Não dá para pensar em lançar NFTs se ainda não temos uma linha reciclável, por exemplo. Mas a nível global o plano é outro: já temos um responsável só por trabalhar a questão do metaverso.



EN - Essas novas tecnologias vão chegar aqui?

Sebastián - Com toda a certeza. O nível de conhecimento e desenvolvimento tecnológico no Brasil é o mais elevado da América Latina. As tecnologias digitais estão muito bem desenvolvidas, com Pix, empresas de cripto e marketplaces. O Brasil está em um nível forte, isso é evidente.

Um exemplo disso é nosso e-commerce próprio, inaugurado há um ano e meio. Achávamos que depois da pandemia o crescimento dele ia ficar mais lento, mas estamos mantendo as taxas. Hoje, ele representa 8% do nosso faturamento, queremos que seja 30%. Isso nos outros países da América Latina não é possível.

EN - Quais são os próximos passos da marca no país?

Sebastián - Temos produtos para três categorias de esporte aqui – atletismo, futebol e treino – e no próximo mês teremos uma novidade: automobilismo. O Brasil tem história com essa modalidade. Vamos começar a investir em Fórmula 1 e escuderias com o lançamento de produtos e embaixadores.

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