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Queda de demanda faz Gol optar por cortar capacidade em até 70% até meados de junho

Placeholder - loading - Homem usa máscara de proteção durante check in em balcão da Gol, em meio à epidemia de coronavírus. 12/3/2020. REUTERS/Rahel Patrasso
Homem usa máscara de proteção durante check in em balcão da Gol, em meio à epidemia de coronavírus. 12/3/2020. REUTERS/Rahel Patrasso

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SÃO PAULO (Reuters) - A Gol decidiu cortar sua capacidade total de voos entre 60% e 70% até meados de junho, em resposta à queda da demanda registrada nas últimas semanas disparada pelo pânico em torno da pandemia de coronavírus.

A companhia afirmou que o corte na oferta será da ordem de 50% a 60% no mercado doméstico e de 90% a 95% nas operações internacionais. A empresa ressaltou que o cálculo para os cortes de capacidade foram feitos com base 'nas melhores estimativas' e com 'as informações autalmente disponíveis' e por isso não descarta fazer revisões na estimativa.

'Em fevereiro, a companhia observou um efeito muito pequeno com o avanço do covid-19, e não foi preciso ajustar o seu nível de serviço aos clientes. No entanto, nesses últimos dias, houve um declínio mais significativo na demanda em todo o mercado de viagens aéreas no Brasil', afirmou a Gol, sem dar detalhes sobre a demanda.

A decisão foi divulgada depois que a rival Azul anunciou suspensão de voos para Bariloche, na Argentina, e para 10 cidades brasileiras, também citando queda na demanda e restrições a viagens devido à epidemia. A empresa afirmou que a redução de sua capacidade total será de 20% a 25% em março e de entre 35% a 50% em abril e nos próximos meses.

A Gol afirmou que mantém seus planos de negócios para 'médio e longo prazos' e que tem capacidade para fazer 'ajustes mais severos, se necessários, sem ter que revisar seus planos de frota ou estrutura corporativa'.

As ações da Gol encerraram o dia em queda de 28%, a 8,04 reais, menor cotação desde meados de 2017. Os papéis da Azul recuaram 36,9% e fecharam a 15,60 reais, menor valor da história da companhia.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Reuters

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