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Reino Unido diz que UE deveria fazer concessões significativas em discussão comercial

Reino Unido diz que UE deveria fazer concessões significativas em discussão comercial

Reuters

10/12/2020

Placeholder - loading - Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recebe o premiê britânico, Boris Johnson, em Bruxelas. Olivier Hoslet/Pool via REUTERS
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recebe o premiê britânico, Boris Johnson, em Bruxelas. Olivier Hoslet/Pool via REUTERS

Por Alistair Smout e Paul Sandle

LONDRES (Reuters) - O Reino Unido disse à União Europeia nesta quinta-feira que ela deve fazer concessões significativas para romper o impasse nas negociações comerciais do Brexit até o final do fim de semana, de forma a fornecer alguma clareza sobre o final da crise que já dura cinco anos.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e a chefe-executiva da União Europeia, Ursula von der Leyen, deram-se até o final do fim de semana para selar um novo pacto comercial, depois de não conseguirem superar suas persistentes rixas durante um jantar 'animado' na quarta-feira.

'Ainda há espaço para continuar conversando, mas ainda existem pontos de diferença significativos', disse o ministro das Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, à BBC, acrescentando que ambos os lados precisam fazer um balanço no fim de semana.

'Domingo será um momento importante', disse Raab à Sky News. 'Você nunca diz nunca nessas conversas, mas acho que precisamos ter alguma finalidade.'

Raab disse que os principais pontos de controvérsia -- pesca e compromissos sobre condições de igualdade -- eram pequenos em escopo, mas questões de princípio para o Reino Unido.

O Reino Unido deixou formalmente a UE em janeiro, mas desde então está em um período de transição durante o qual permanece no mercado único da UE e na união aduaneira, o que significa que as regras sobre comércio, viagens e negócios permaneceram as mesmas.

Isso termina em 31 de dezembro. Se até lá não houver acordo para proteger cerca de 1 trilhão de dólares em comércio anual de tarifas e cotas, as empresas de ambos os lados serão prejudicadas.

Reuters

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