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Republicanos da Câmara dos EUA lançam investigação sobre procuradora responsável por caso eleitoral de Trump na Geórgia

Placeholder - loading - Promotora distrital do condado de Fulton, na Geórgia, Fani Willis 14/08/2023 REUTERS/Elijah Nouvelage
Promotora distrital do condado de Fulton, na Geórgia, Fani Willis 14/08/2023 REUTERS/Elijah Nouvelage

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Por David Morgan

WASHINGTON (Reuters) - Os republicanos da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos lançaram nesta quinta-feira uma investigação sobre Fani Willis, a promotora distrital do condado de Fulton, na Geórgia, enquanto o ex-presidente Donald Trump se preparava para se apresentar à prisão por acusações criminais que ela apresentou envolvendo seus esforços para reverter sua derrota nas eleições de 2020.

O presidente do Comitê Judiciário da Câmara, Jim Jordan, um forte aliado de Trump, enviou a Willis uma carta levantando questões sobre se ela coordenou sua investigação com o Departamento de Justiça dos EUA, incluindo o procurador especial Jack Smith, ou se usou dinheiro de impostos federais na investigação.

“O governo federal tem um interesse substancial no bem-estar dos ex-presidentes”, escreveu Jordan em uma carta de cinco páginas a Willis.

“E porque este ex-presidente é um atual candidato a esse cargo, a acusação implica outro interesse federal central: uma eleição presidencial”, disse Jordan.

Jordan levantou preocupações sobre a sua motivação para abrir o caso e afirmou a autoridade do Congresso para 'investigar se ex-presidentes estão sendo submetidos a investigações e processos por motivação política'. Jordan também indicou na carta que os parlamentares poderiam considerar projetos de lei sobre a utilização de fundos federais por autoridades estaduais no futuro.

O gabinete de Willis não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Os republicanos detêm uma estreita maioria na Câmara. Jordan e dois outros presidentes republicanos de comitês da Câmara iniciaram uma investigação semelhante contra o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, que apresentou acusações criminais contra Trump envolvendo dinheiro secreto pago a uma atriz pornô antes das eleições presidenciais de 2016. Bragg então processou Jordan para impedir o que o promotor chamou de “campanha de intimidação”.

Trump enfrentou acusações criminais em quatro casos este ano, dois deles movidos por Smith. Trump, o primeiro ex-presidente dos EUA a enfrentar acusações, é o favorito na corrida pela indicação republicana para enfrentar o presidente Joe Biden, um democrata, nas eleições de 2024 nos EUA.

Jordan deu a Willis até as 11h (horário de Brasília) do dia 7 de setembro para entregar documentos e comunicações envolvendo qualquer uso de verbas federais por seu escritório e quaisquer contatos no caso Trump com funcionários do Departamento de Justiça ou de qualquer outro lugar da administração Biden.

A investigação da Câmara foi divulgada três dias depois de Trump ter acusado Willis em sua plataforma de mídia social de 'continuar a fazer campanha e arrecadar dinheiro nesta CAÇA ÀS BRUXAS. Isso está em estrita coordenação com o Departamento de Justiça do corrupto Joe Biden. É tudo uma questão de INTERFERÊNCIA ELEITORAL!'

O Comitê Judiciário da Câmara divulgou a carta de Jordan enquanto Trump se preparava para tirar impressões digitais e ser fotografado em uma prisão de Atlanta, nesta quinta-feira, por 13 acusações criminais, incluindo extorsão, que normalmente é usada para atingir o crime organizado.

(Reportagem de David Morgan)

Escrito por Reuters

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