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Republicanos dos EUA apresentam plano contra coronavírus e reduzem benefício de desempregados

Placeholder - loading - O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, em Washington 05/02/2020 REUTERS/Jonathan Ernst
O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, em Washington 05/02/2020 REUTERS/Jonathan Ernst

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Por Susan Cornwell e David Lawder

WASHINGTON (Reuters) - Senadores republicanos dos Estados Unidos propuseram na segunda-feira um pacote de um trilhão de dólares para o combate ao coronavírus que foi acertado com a Casa Branca, encaminhando conversas com os democratas sobre a maneira de ajudar os norte-americanos tendo em vista que os benefícios ampliados para milhões de desempregados terminam nesta semana.

O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, classificou a proposta como um plano 'medido e calibrado' que visa levar as crianças de volta à escola e os empregados de volta ao trabalho e proteger as empresas de ações civis, ao mesmo tempo em que corta em dois terços os benefícios suplementares de 600 dólares por semana para desempregados prestes a vencer.

O plano causou a rejeição imediata de democratas e republicanos. Os democratas o criticaram por ser muito limitado quando comparado à sua proposta de 3 trilhões de dólares, aprovada pela Câmara dos Deputados em maio, e os republicanos o consideraram caro demais.

McConnell disse que o pacote incluirá pagamentos diretos de 1.200 dólares aos norte-americanos, além de incentivos para a fabricação de equipamentos de proteção pessoal nos EUA, e não na China.

Ele também inclui 190 bilhões de dólares de empréstimos para pequenas empresas e 100 bilhões de dólares para empréstimos a negócios sazonais ou áreas de baixa renda.

Os republicanos querem diminuir os benefícios suplementares para desempregados, que se somam aos pagamentos de auxílio-desemprego e vencem na sexta-feira, de 600 para 200 dólares, mantendo os auxílio-desemprego estaduais.

Depois de dois meses, os Estados adotariam uma nova fórmula que substituiria cerca de 70% dos salários perdidos.

Os benefícios suplementares têm sido uma tábua de salvação financeira para empregados demitidos e um apoio essencial para o consumo. Os fundos adicionais – que ultrapassam os salários antigos de alguns trabalhadores – têm incomodado muitos republicanos, que alegam que eles incentivam as pessoas a ficar em casa, ao invés de voltar ao trabalho.

Já os democratas criticam a demora dos republicanos para elaborar mais leis no momento conforme o número confirmado de casos de coronavírus no país rompe a marca de 4 milhões. A pandemia já matou quase 150 mil pessoas nos EUA.

Escrito por Reuters

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