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Rússia celebra Copa do Mundo livre de boicotes

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Por Maxim Rodionov e Alastair Macdonald

MOSCOU (Reuters) - A Rússia saudou nesta quinta-feira a chegada de torcedores empolgados do mundo todo para a abertura da Copa do Mundo, e o governo do presidente Vladimir Putin zombou das tentativas do Ocidente em isolá-lo.

Apesar de países ocidentais escolherem não enviar seus principais representantes para a cerimônia de abertura do Mundial, não houve qualquer tipo de boicote como o que manchou a Olimpíada de Moscou em 1980, ou a suspensão por doping que excluiu muitos atletas russos dos Jogos Olímpicos do Rio em 2016.

Tentativas de boicote foram destinadas ao fracasso desde o início , afirmou o vice-primeiro-ministro, Vitaly Mutko, um aliado próximo de Putin e há muito tempo ministro dos Esportes ao jornal Izvestiya. Isso mostra como os políticos estrangeiros são as vezes desconectados da vida real .

Putin, que lida com sanções do Ocidente deste que tomou a península da Crimeia da Ucrânia há quatro anos, comparecerá à cerimônia no estádio Luzhniki em Moscou antes da primeira partida do torneio de um mês, entre a anfitriã Rússia e a Arábia Saudita.

O presidente, que acaba de ser reeleito após 18 anos no poder, irá assistir à performance do cantor britânico Robbie Williams com a companhia de pelo menos 15 líderes estrangeiros, segundo o Kremlin -- embora estes incluam oito mandatários de ex-nações soviéticas e dois de regiões separatistas da Geórgia apoiados pela Rússia.

Ruanda, Líbano e Panamá também estarão oficialmente representados. Uma autoridade oficial da Coreia do Norte também comparecerá à cerimônia.

Putin exaltou a Fifa por seu lema Esporte sem política . Ao discursar na quarta-feira, enquanto a Fifa escolhia a candidatura conjunta de Estados Unidos, Canadá e México para sediar a edição de 2026 do Mundial, o líder russo falou do grande potencial do esporte para promover a humanidade sem fronteiras .

A Rússia no centro do campo , estampou na manchete o jornal estatal Rossiiskaya Gazeta. A principal vitória já aconteceu , disse o jornal, elogiando os esforços de organização que viu uma dúzia de estádios serem construídos ou modernizados e uma gigantesca operação de segurança ser montada.

O maior evento recebido pela Rússia desde a era soviética --quando os Estados Unidos e outros boicotaram os jogos de 1980 em Moscou por conta da invasão do Afeganistão-- colocará em foco como a Rússia, desde o colapso caótico do Socialismo, ressuscitou sua economia e sua rígida ordem social sob o comando do ex-agente da KGB.

As possibilidades de um boicote esportivo depois que o Reino Unido acusou o Kremlin de utilizar um agente nervoso para tentar executar um ex-espião russo na Inglaterra não se materializaram.

Líderes ocidentais estão mantendo a distância, embora alguns, como o presidente francês, Emmanuel Macron, devem comparecer a partidas se suas seleções progredirem. Protestos e críticas --por conta do conflito na Ucrânia ou sobre abusos de direitos humanos na Rússia-- foram amplamente confinados a solo estrangeiro.

Governos alertaram seus cidadãos a estarem atentos à violência dos violentos hooligans russos e para o risco de abusos raciais ou homofóbicos nas ruas.

Escrito por Thomson Reuters

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