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'Sem intervenção', responde presidente mexicana sobre deslocamento militar dos EUA perto da Venezuela

'Sem intervenção', responde presidente mexicana sobre deslocamento militar dos EUA perto da Venezuela

Reuters

19/08/2025

Placeholder - loading - Presidente do México, Claudia Sheinbaum 14/07/2025 REUTERS/Raquel Cunha
Presidente do México, Claudia Sheinbaum 14/07/2025 REUTERS/Raquel Cunha

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A presidente do México, Claudia Sheinbaum, recorreu nesta terça-feira para a Constituição de seu país e para os princípios de não intervenção e autodeterminação dos povos quando questionada sobre o deslocamento militar dos EUA na costa da Venezuela.

A Reuters informou na tarde de segunda-feira que três destróieres dos EUA com mísseis guiados Aegis chegariam à costa do país sul-americano nas próximas 36 horas como parte de um esforço contra as ameaças dos cartéis de drogas latino-americanos, de acordo com duas fontes informadas sobre o assunto.

A presidente, quando questionada em sua coletiva de imprensa diária sobre o deslocamento militar e as relações entre a Venezuela e os Estados Unidos, respondeu: 'Não ao intervencionismo' e também se referiu a outros princípios legais contidos na Constituição mexicana.

'Está claramente estabelecido em nossa Constituição e é sempre nossa posição: a autodeterminação dos povos, a não intervenção e a resolução pacífica de controvérsias', e argumentou que tudo sempre se resolve por meio do diálogo.

O presidente norte-americano, Donald Trump, quer usar forças militares para perseguir os cartéis de drogas latino-americanos que foram designados como organizações terroristas globais.

Uma autoridade dos EUA disse à Reuters que, no total, cerca de 4.000 marinheiros e fuzileiros navais devem se comprometer com os esforços do governo Trump na região sul do Caribe.

Sem se referir diretamente aos três destróieres, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse na noite de segunda-feira que a Venezuela era um território livre de plantações ou laboratórios de drogas. 'Nenhum império vai tocar o solo sagrado da Venezuela, nem deve tocar o solo sagrado da América do Sul.'

Em um evento transmitido pela televisão estatal, Maduro se referiu à 'ameaça extravagante, estrambótica, de um império em decadência' e disse que enviaria 4,5 milhões de 'milicianos' armados para 'proteger a nação'.

(Reportagem de Ana Isabel Martínez)

Reuters

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