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Senadores dos EUA pedem que Biden condicione ajuda a resultados na preservação da Amazônia

Placeholder - loading - Área desmatada da Amazônia perto de Porto Velho, em Rondônia 14/08/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Área desmatada da Amazônia perto de Porto Velho, em Rondônia 14/08/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino

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Por Valerie Volcovici e Jake Spring

WASHINGTON (Reuters) - Mais de uma dezena de senadores democratas pediram nesta sexta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para segurar a assistência financeira ao Brasil, a menos que o país demonstre que está reduzindo o desmatamento na Amazônia e combatendo crimes ambientais.

A carta, assinada por 15 senadores liderados por Patrick Leahy, de Vermont, e Robert Menendez, de Nova Jersey, foi enviada dias antes de Biden comandar uma cúpula virtual de líderes sobre o clima, em 22 e 23 de abril, da qual o presidente Jair Bolsonaro irá participar. Também ocorre no momento em que o enviado climático dos EUA, John Kerry, negocia com o Brasil para garantir compromissos climáticos.

Os senadores alertaram Biden para ser cauteloso com as promessas de Bolsonaro. O desmatamento na porção brasileira da floresta amazônica disparou sob o governo Bolsonaro, atingindo o maior nível em 12 anos em 2020, com uma área 14 vezes o tamanho da cidade de Nova York sendo destruída, de acordo com dados do governo. Bolsonaro também tem enfraquecido a fiscalização ambiental e incentivado o desenvolvimento na região.

“Nas últimas semanas, o governo Bolsonaro tem expressado repetidamente interesse em trabalhar com os Estados Unidos em questões ambientais. Mas, até agora, não demonstrou nenhum interesse sério em trabalhar com os múltiplos agentes dentro do Brasil que desempenhariam funções essenciais em qualquer esforço sério para salvar a floresta amazônica', disseram os parlamentares na carta.

EUA e Brasil estão em negociações desde fevereiro sobre um potencial acordo para financiar esforços para combater o desmatamento ilegal, embora fontes tenham dito à Reuters que as negociações estão em um impasse antes da cúpula da próxima semana porque os EUA estão exigindo resultados antecipadamente.

Bolsonaro disse em uma carta a Biden na quarta-feira que o Brasil acabará com o desmatamento ilegal até 2030, reafirmando um compromisso que o país assumiu em 2015.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse à Reuters nesta sexta-feira que o Brasil precisa de 10 bilhões de dólares por ano em investimentos estrangeiros para antecipar a meta de uma economia neutra em emissões de carbono para 2050, em vez de 2060, como está previsto hoje. [L1N2M92SE]

Kerry disse em um tuíte nesta sexta-feira que o 'compromisso de Bolsonaro com a eliminação do desmatamento ilegal é importante' e pediu seu 'envolvimento com as populações indígenas e a sociedade civil para que este anúncio possa entregar resultados tangíveis'.

O governo da Noruega afirmou à Reuters nesta semana que irá reter os pagamentos ao Fundo Amazônia, criado há uma década para combater o desmatamento, até que o Brasil demonstre que está protegendo a floresta tropical.

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447702))

REUTERS TR PF

Escrito por Reuters

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