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STF homologa delação e solução para assassinato de Marielle virá em breve, diz Lewandowski

Placeholder - loading - Ministro Ricardo Lewandowski  11/01/2024 REUTERS/Adriano Machado
Ministro Ricardo Lewandowski 11/01/2024 REUTERS/Adriano Machado

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira que foi informado da homologação de colaboração premiada do ex-policial Ronnie Lessa na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes e que, diante disso, prevê para 'breve' um desfecho para o caso.

Segundo ele, que esteve reunido nesta terça-feira com o relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, o caso segue sob segredo de justiça e ficará na alçada da corte suprema -- procedimento adotado quando há envolvimento de pessoas com o chamado foro privilegiado.

'Essa colaboração premiada, que obviamente tramita em segredo de justiça -- e este ministro não teve acesso a ela, como é evidente -- mas nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que brevemente nós teremos a solução da vereadora Marielle Franco', disse o ministro em pronunciamento nesta terça-feira.

Lewandowski fez questão de parabenizar a atuação da Polícia Federal, lembrando que a instituição assumiu a investigação há cerca de um ano. Os desdobramentos do caso ocorrem pouco depois de a execução da vereadora e de seu motorista completar 6 anos.

Sem fornecer detalhes, Lewandowski informou que a colaboração premiada do ex-policial foi homologada após ele ter passado, na segunda-feira, por audiência com juiz auxiliar de Alexandre de Moraes, ocasião em que todos os termos da delação foram confirmados.

'Posso assegurar às senhoras e aos senhores que esse procedimento seguiu estritamente o devido processo legal e que, como disse, brevemente pensamos que teremos resultados concretos', acrescentou o ministro da Justiça.

Lessa é apontado, ao lado do ex-policial militar Élcio Queiroz, como executor do crime. Os dois estão detidos em um presídio federal aguardando júri popular. O ex-bombeiro Maxwell Simões, conhecido como Suel, foi preso em 2023 acusado de atrapalhar as investigações. Em fevereiro, o mecânico Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como 'Orelha' foi preso por atrapalhar, impedir e embaraçar as investigações. Ele teria feito o desmanche do carro usado pelos ex-policiais militares no dia do assassinato da vereadora e do motorista.

Pouco depois, o caso foi remetido ao STF.

O mandante do crime e a motivação para o assassinato ainda não foram revelados.

Escrito por Reuters

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