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Submarino dos EUA equipado com mísseis nucleares chega à Coreia do Sul

Placeholder - loading - Bandeiras dos Estados Unidos e da Coreia do Sul em Yongin, na Coreia do Sul 23/08/2016 Cortesia de Ken Scar/Exército dos EUA/Divulgação via REUTERS
Bandeiras dos Estados Unidos e da Coreia do Sul em Yongin, na Coreia do Sul 23/08/2016 Cortesia de Ken Scar/Exército dos EUA/Divulgação via REUTERS

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Por Hyonhee Shin e Josh Smith

SEUL (Reuters) - Um submarino dos Estados Unidos equipado com mísseis balísticos com armas nucleares (SSBN) visitou a Coreia do Sul nesta terça-feira, na primeira vez que isso ocorre desde a década de 1980, em um momento em que os dois aliados iniciam conversações para coordenar suas respostas no caso de uma guerra nuclear com a Coreia do Norte.

O coordenador Indo-Pacífico da Casa Branca, Kurt Campbell, confirmou a rara visita, que já era esperada depois de ter sido anunciada em uma declaração conjunta durante uma cúpula entre o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, e seu homólogo norte-americano, Joe Biden, em Washington, em abril.

'Enquanto falamos, um submarino nuclear americano está chegando ao porto de Busan hoje. Essa é a primeira visita de um submarino nuclear americano em décadas', disse Campbell aos repórteres em uma reunião em Seul, onde participou da primeira discussão do Grupo Consultivo Nuclear (NCG) com autoridades sul-coreanas.

O grupo, que tem como objetivo coordenar melhor uma resposta nuclear aliada no caso de uma guerra com a Coreia do Norte, também foi anunciado durante a cúpula de abril, em meio aos crescentes apelos na Coreia do Sul para que o país tenha suas próprias armas nucleares, uma medida à qual Washington se opõe.

A Coreia do Norte, que testou um míssil balístico intercontinental (ICBM) na semana passada, condenou o NCG na segunda-feira por 'discutir abertamente o uso de armas nucleares' e advertiu contra os planos dos aliados de aumentar as demonstrações de força militar, incluindo a visita do submarino.

Campbell não identificou o submarino, mas disse que sua visita é uma manifestação do compromisso norte-americano com a defesa da Coreia do Sul.

Mais tarde, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul confirmou a chegada do submarino e o identificou como o USS Kentucky, um SSBN da classe Ohio.

Os SSBNs dos EUA dependem da furtividade para garantir sua sobrevivência e preservar sua capacidade de lançar mísseis nucleares durante uma guerra, e raramente fazem paradas públicas em portos estrangeiros.

Os Estados Unidos se comprometeram a enviar mais recursos estratégicos, como porta-aviões, submarinos e bombardeiros de longo alcance para a Coreia do Sul para deter a Coreia do Norte, que desenvolveu mísseis cada vez mais poderosos que podem atingir alvos tão distantes quanto os EUA.

A Marinha dos EUA possui 14 SSBNs, geralmente chamados de 'boomers'. Os submarinos da classe Ohio carregam 20 mísseis Trident II D5, cada um dos quais pode lançar até oito ogivas nucleares em alvos a até 12.000 km (7.500 milhas) de distância.

Houve visitas regulares do SSBN à Coreia do Sul na década de 1970, outro período em que a Coreia do Sul estava debatendo a força do compromisso dos EUA e a necessidade de seu próprio arsenal nuclear, de acordo com um relatório da Federação de Cientistas Americanos.

Escrito por Reuters

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