NOTÍCIAS SOBRE amamentação

Crianças que mamaram por pelo menos um ano tiveram 38% mais chances de tirar nota máxima em provas de inglês e 39% em avaliações de matemática. O leite materno contém nutrientes que ajudam no desenvolvimento cerebral.

É o que aponta um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford e publicado na revista Archives of Disease in Childhood. Os cientistas se basearam em dados de 5 mil crianças da Inglaterra e nas notas do General Certificate of Secondary Education, teste aplicado no fim do primeiro e do segundo ano do Ensino Médio.

Segundo o Notimex, agência de notícias do estado Mexicano, ter um filho e amamentar podem diminuir as chances de desenvolver o risco de câncer de ovário. Além disso, há outros fatores que podem colaborar para reduzir as chances de ter a doença: tomar pílulas anticoncepcionais, fazer procedimentos cirúrgicos de ligadura de trompas.

Essa enfermidade é a sexta mais frequente em mulheres do mundo, e é mais letal que o de mama ou o de colo uterino.

A amamentação por mais de seis meses pode levar a um tamanho menor da cintura da mãe, relatam os pesquisadores, e o efeito persiste por até uma década.A análise, no Journal of Women’s Health, usou dados de 678 mulheres inscritas em dois estudos que foram acompanhados por uma média de 11 anos após o parto. Em comparação com as mulheres que amamentaram por menos de seis meses, aquelas que amamentaram por mais tempo tiveram um tamanho médio da cintura de quase cinco centímetros menor.Os pesquisadores controlaram essas mulheres por idade, índice de massa corporal pré-gestacional, ganho de peso gestacional, pressão arterial, tabagismo, qualidade da dieta, educação, raça e outras características de saúde e comportamentais.O estudo é observacional e não faz afirmações sobre causalidade, e o efeito foi aparente somente após seis meses completos de amamentação."Há três vitórias aqui", disse a autora sênior, Janet M. Catov, professora associada de obstetrícia e ginecologia na Universidade de Pittsburgh. “Há benefícios de curto prazo para a mãe - o peso após a gravidez é algo que as mulheres se importam. E há benefícios a longo prazo para a saúde da mãe. E a terceira vitória é que é muito bom para o bebê ”Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

Alguns estudos já mostraram que a amamentação não só promove benefícios para o bebê, como também ajuda na perda de peso no pós-parto, reduz níveis de colesterol, glicose, pressão alta, riscos de câncer de mama e do ovário nas mães. Agora, a ciência comprova que amamentar pode prevenir também derrames e o desenvolvimento de doenças cardíacas mesmo uma década após o parto.Pesquisadores da Universidade Oxford, na Inglaterra, e da Academia Chinesa de Ciências Médicas, na China, acompanharam quase 300 mil mulheres por oito anos. Aquelas que tinham amamentado corriam um risco 9 por cento menor de desenvolver doenças cardíacas e 8 por cento menor de sofrer derrames.E os benefícios aumentam junto com a duração da amamentação. As mãe que amamentaram seus filhos por até dois anos ou mais diminuíram sua probabilidade de doenças cardíacas em até 18 por cento e de derrames em 17 por cento. De acordo com o estudo, a cada seis meses adicionais de aleitamento, o risco de desenvolver os problemas diminuía em 4 e 3 por cento, respectivamente.“Apesar de não conseguirmos estabelecer a relação entre causa e efeito, os benefícios podem ser explicados pela aceleração do metabolismo que a amamentação promove depois do parto. A gravidez muda o metabolismo da mulher drasticamente enquanto armazena gordura para fornecer energia necessária para o crescimento do bebê e para o leite materno. Amamentar ajuda a eliminar essa gordura de forma mais rápida e completa”, disse Sanne Peters, pesquisador na Universidade Oxford.O leite materno pode ajudar a proteger recém-nascidos de doenças e infecções e é recomendado para, pelo menos, os primeiros seis meses de vida da criança, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

A amamentação é uma prática muito importante para mães e bebês, mas não tem relação direta com fatores como a inteligência ou comportamento dos filhos. De acordo com um estudo realizado na University College Dublin, aspectos como a escolaridade e classe social da família seriam mais determinantes para estes fatores.O estudo foi realizado com a participação de crianças irlandesas de três a cinco anos. O objetivo era entender se há relação entre a amamentação por no mínimo seis meses – tempo recomendado pela Organização Mundial da Saúde – e aspectos do desenvolvimento da criança, como fala, cognição e comportamento social. Em geral, as crianças que receberam leite materno por mais de seis meses apresentaram melhores resultados em testes de vocabulário e solução de problemas. Elas também tinham menos problemas de comportamento, de acordo com a análise fornecida pelos pais e professores.O desempenho das crianças nos testes também foi relacionado a outras características da família, como escolaridade e classe social das mães. Antes de serem considerados tais fatores, o tempo maior de amamentação se associava aos melhores resultados em quase todos os critérios. No entanto, quando os aspectos familiares foram considerados, o quadro mudou bastante.Foi comprovado que crianças de três anos que se alimentaram de leite materno por mais tempo eram menos hiperativas do que as demais na mesma idade. Entretanto, não foi observada correspondência desse comportamento nas crianças de cinco anos que também foram amamentadas por mais tempo. Isso pode significar que esses potenciais ganhos tendem a não se manter, já que a criança inicia sua trajetória escolar, recebendo outras várias influências vindas da convivência no dia a dia.

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