NOTÍCIAS SOBRE chikungunya

O Instituto Butantan enviou nesta terça-feira (12) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido de registro para o uso de sua vacina contra a chikungunya, desenvolvida em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva.

Em dois ensaios clínicos de fase 3, que envolveram voluntários adolescentes no Brasil, o imunizante se mostrou seguro e produziu anticorpos neutralizantes em 98,8% dos participantes.

Os Estados Unidos aprovaram nesta sexta-feira (10) a primeira vacina contra a chikungunya.

Batizado de Ixchiq, o imunizante do laboratório austríaco Vanlneva terá dose única e poderá ser aplicado em adultos com 18 anos ou mais em regiões expostas ao vírus.

A candidata à vacina contra chikungunya produzida pela farmacêutica francesa Valneva gerou resposta imune em 99% dos participantes do ensaio clínico de fase 3. Os resultados foram publicados na revista Lancet nesta segunda-feira (12).

Chamada de VLA1553, a vacina foi testada em 4.115 adultos saudáveis em 43 regiões dos Estados Unidos. Uma única dose foi considerada segura e bem tolerada. Os níveis de anticorpos diminuíram 28 dias após a aplicação, mas a proteção persistiu por seis meses em mais de 96% dos voluntários.

Os casos de chikungunya aumentaram no Brasil neste ano. O país registrou 83.942 notificações até a última segunda-feira (24). Segundo o informe mais recente do Ministério da Saúde, o número é 35% maior do que o observado no mesmo período do ano passado.

Assim como a dengue e a zika, a chikungunya é transmitida pelo mosquito aedes aegypti. Entre os principais sintomas da doença estão febre alta e dores intensas nas articulações.

Ubatuba, um dos destinos preferidos para passar as férias de verão, tem lutado contra a infestação de Aedes aegypti. Isso porque o município se encontra em situação de epidemia de dengue. Foram 1.475 casos confirmados da doença, sendo um óbito; outros 25 casos ainda aguardam resultado de exame.Em relação à chikungunya, também transmitida pelo mosquito, há um caso confirmado e outros 26 aguardando confirmação. Para o zika vírus, há 12 casos suspeitos, mas não confirmados e apenas um caso suspeito de febre amarela.Os dados foram apresentados em uma reunião com representantes de diferentes órgãos públicos que fazem parte da sala de Situação e Comando de Arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela), coordenada pela Vigilância em Saúde de Ubatuba. O objetivo é analisar os dados do município e iniciar o planejamento estratégico das ações do próximo período.O principal foco das ações de combate a essas doenças envolve o controle e eliminação dos criadouros de Aedes aegypti. Mas os maiores focos do mosquito são estabelecimentos privados aos quais os agentes não têm acesso.Ações simples e rotineiras, como limpar calhas e eliminar criadouros em casa, já contribuem, e muito, para reduzir os índices da doença.Segundo o jornal LINK, outras ações foram sugeridas, como conversa de formação com trabalhadores das empresas terceirizadas e agentes de fiscalização da Comtur, montagem de brigada de combate ao Aedes aegypti com dois representantes de cada órgão, entrevistas e jornal de ônibus para sensibilização da sociedade na rádio local, conversa com a Associação Comercial e Industrial (ACIU) para sensibilizar os comerciantes, ações junto às escolas e elaboração de materiais digitais para ampla circulação em redes sociais.Os boletins dessas doenças são atualizados duas vezes por semana e ficam disponíveis LINK.

Ao que tudo indica, o vírus da chikungunya chegou ao Brasil pelo menos um ano antes do que foi detectado pelos sistemas de vigilância de saúde pública. Segundo estudos recentes, ele foi importado da África Central.Pesquisadores do Centro de Infecção e Imunidade (CII) da Escola de Saúde Pública da Columbia Mailman e da Fundação Oswaldo Cruz publicaram seus apontametos na revista "Scientific Reports".Através de um teste genético, amostras de sangue coletadas no Instituto Nacional de Infectologia do Rio de Janeiro entre março de 2016 e junho de 2017 foram analisadas. O teste identificou 40 amostras positivas para o vírus chikungunya e negativas para o vírus da dengue e zika.Os pesquisadores, então, testaram novamente essas amostras verificando simultaneamente a presença do zika, todos os sorotipos do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do vírus do Nilo Ocidental. O teste confirmou o teste anterior, mas realizado com maior sensibilidade.Quatorze dessas amostras foram posteriormente analisadas usando um método desenvolvido para diagnóstico, vigilância e descoberta de vírus. Este novo teste possibilitou a recuperação de sequências genômicas virais quase completas e a identificação dos vírus como representantes do genótipo do vírus chikungunya do leste-centro-sul-africano.Análises posteriores mostraram que o vírus poderia ter circulado em 2012 e que provavelmente foi importado da África Central. Por aqui, o vírus chikungunya foi relatado pela primeira vez por sistemas de vigilância de saúde pública em 2014."Este estudo demonstra a importância de tecnologias de diagnóstico sensíveis que podem diferenciar entre essas doenças infecciosas e fornecer insights sobre as origens do surto de chikungunya no Brasil ", diz Thiago Moreno L. Souza, autor do estudo e professor de bioquímica da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

O número de casos de chikungunya no País aumentou 88 por cento em um mês. Boletim epidemiológico mostrou que foram registrados até 13 de maio quase 81 mil pacientes com suspeita da doença. No mesmo período de abri, haviam sido identificados 43 mil.Apesar do aumento expressivo no período, os dados deste ano ainda são bem menores do que os registrados no ano passado – que teve, ao todo, quase 180 mil notificações.A maior taxa de incidência de casos é no Nordeste. Em seguida, vem a região Norte. Ceará apresenta epidemia da doença, mas há também a preocupação do Ministério da Saúde com os estados de Roraima e Tocantins.Apesar do menor número em relação a 2016, os casos de zika também aumentaram no último mês. Ainda assim, o número de casos da doença este ano caiu 95 por cento.Já a dengue continua sendo a doença transmitida pelo Aedes aegypti mais difundida entre a população brasileira. Este ano, foram pouco mais de 144 mil casos suspeitos. Em um mês, os registros avançaram 27 por cento. O Nordeste apresentou o maior número de casos. Em seguida, vem a região Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Sul.Analisando índices nacionais, os casos de dengue este ano sofreram uma redução de quase 90 por cento em relação ao mesmo período de 2016.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

O mais novo teste que faz o diagnóstico de zika, dengue e chikungunya ganhou registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Kit Nat foi desenvolvido por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz e do Instituto de Biologia Molecular do Paraná e permite a detecção das três doenças utilizando uma única amostra de sangue.O teste fornece os resultados no mesmo dia, utilizando mecanismos moleculares para identificar o DNA dos vírus no sangue do infectado. A única coisa que faltava para que a nova tecnologia pudesse entrar no mercado era o registro da Anvisa. Com o registro devidamente feito, o Ministério da Saúde deve encomendar a produção de 500 mil kits até o fim do ano para que a distribuição seja feita gratuitamente pelo SUS em todo o país.De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, o Kit Nat será capaz de fazer o diagnóstico durante a manifestação dos sintomas das três doenças. A inovação reduzirá os custos com exames, já que os materiais utilizados nos testes atuais serão substituídos por produtos nacionais.O registro da inovação veio em boa hora, visto que a chikungunya avança em todo o país e promete ser uma das principais preocupações neste verão. Segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, em 2016 houve o aumento de 2.550 por cento no número de mortes pela doença na comparação com o ano anterior. Se em 2015 os casos se distribuíam em 696 municípios, em 2016 eles foram registrados em 2.752 localidades, comprovando o alastramento da doença.