The Pretenders faz cover de “Don’t Fall Apart On Me Tonight”, clássico de Bob Dylan

Quando Bob Dylan lançou seu 39º álbum de estúdio, “Rough and Rowdy Ways”, no final de junho deste ano – primeira coleção de inéditas desde “Tempest” (2012) –, Chrissie Hynde e James Walbourne, dos The Pretenders, decidiram regravar alguns dos clássicos do artista norte-americano em uma série no canal oficial da banda no YouTube.

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A dupla publicou ontem (15) o sétimo vídeo da produção. Embalado por um cover de “Don’t Fall Apart On Me Tonight” (1983), o clipe apresenta cenas que vão desde um idoso hospitalizado caminhando com a ajuda de um andador aos registros de manifestações antirracistas nos EUA – acentuadas no país desde o assassinato brutal do afro-americano George Floyd por um policial civil branco em maio deste ano.

A letra da canção, ainda que originalmente escrita por Dylan em 1983, ecoa reflexões acentuadas pela pandemia do novo coronavírus: “O único lugar aberto está a mil quilômetros de distância e eu não posso te levar lá/Eu gostaria de ter sido um médico/Talvez eu teria salvado vidas que foram perdidas”.

Releituras de clássicos de Dylan como “In the Summertime”, “Love Minus Zero” e “Standing in the Doorway” também já foram divulgados pelo grupo. Responsável pela mixagem dos vídeos, Tchad Blake – produtor norte-americano premiado –, também é proprietário da casa no campo que inclui o cenário de algumas partes da série.

"Hate For Sale"

O novo álbum da lendária banda de rock anglo-americana chega ao mercado nesta semana, em 17 de julho. Intitulada “Hate For Sale”, a obra conta com produção de Stephen Street, conhecido por seu trabalho com The Smiths, Morrissey, Blur e The Cranberries.

O single da faixa-título, assim como a composição “The Buzz” – que também recebeu um clipe –, já estão disponíveis nos serviços digitais de música.

Em nota à imprensa, a banda comentou sobre os bastidores de The Buzz: “Acho que todos sabemos que alguns relacionamentos podem assumir características de um vício em drogas. É sobre isso a música. Não é meu caso, é claro – eu nunca sou obsessiva, nunca obsessiva, nunca obsessiva…”.