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Trump comemora absolvição de impeachment e critica rivais políticos

Placeholder - loading - 06/02/2020 REUTERS/Joshua Roberts
06/02/2020 REUTERS/Joshua Roberts

Publicada em  

Por Jeff Mason e Richard Cowan

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou sua absolvição das acusações de impeachment com um discurso desbocado e cáustico nesta quinta-feira, recorrendo à pompa da Casa Branca para sublinhar o fato de que continua no cargo.

Depois de percorrer um tapete vermelho enquanto era aplaudido de pé por dezenas de parlamentares republicanos, autoridades de governo e figuras da mídia conservadora no Salão Leste, Trump repisou queixas antigas e acusou os democratas de realizarem um esforço 'corrupto' para minarem seu mandato em um discurso que durou mais de uma hora

'Fiz coisas erradas na minha vida, admito... mas este é o resultado final', disse, segurando uma cópia do Washington Post com a manchete 'Trump absolvido'.

Depois o presidente republicano entregou o jornal à esposa, Melania, e disse que talvez o enquadrem.

Falando sem teleprompter, ele se referiu à investigação de 22 meses do ex-procurador especial Robert Mueller a respeito dos possíveis contatos de sua equipe eleitoral com a Rússia durante a campanha de 2016, usando um palavrão.

Na quarta-feira, o Senado de maioria republicana absolveu Trump das acusações feitas pela Câmara dos Deputados comandada pelos democratas.

A absolvição foi a maior vitória de Trump sobre seus adversários democratas do Congresso, que criticaram senadores republicanos por se recusarem a convocar testemunhas ou buscar novos indícios no julgamento.

Mais cedo nesta quinta-feira, Trump, que tem grande apoio dos cristãos evangélicos e dos católicos conservadores, repreendeu alguns de seus oponentes por invocarem sua fé durante a batalha do impeachment.

A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, católica que iniciou o inquérito de impeachment em setembro, disse em dezembro que não odeia Trump e que reza por ele. O senador republicano Mitt Romney, que é mórmon, citou seu credo religioso quando votou na quarta-feira pela condenação de Trump na acusação de abuso de poder. Romney foi o único de seu partido a votar pela condenação, e nenhum democrata votou pela absolvição.

Os democratas não deixaram claro quais serão seus próximos passos para investigar Trump. Existem vários casos pendentes nos tribunais relacionados aos esforços democratas para obter mais informações sobre Trump, e Pelosi divulgou um comunicado dizendo que a Câmara protegerá a Constituição 'tanto nos tribunais de justiça quanto no tribunal da opinião pública'.

Os democratas tem expressado preocupação de que uma absolvição estimule um presidente que já desafia as normas políticas, pintando-o como uma ameaça à democracia dos EUA e um demagogo que vem agindo ilegalmente.

(Por Richard Cowan, Steve Holland e Jeff Mason)

Escrito por Reuters

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