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Trump diz que Putin ficou 'absolutamente louco' e considera mais sanções à Rússia

Trump diz que Putin ficou 'absolutamente louco' e considera mais sanções à Rússia

Reuters

26/05/2025

Placeholder - loading - Fotos em jornais sobre conversa por telefone entre Putin e Trump  13/2/2025   REUTERS/Maxim Shemetov
Fotos em jornais sobre conversa por telefone entre Putin e Trump 13/2/2025 REUTERS/Maxim Shemetov

Por Guy Faulconbridge e Tom Balmforth

MOSCOU/KIEV (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que Vladimir Putin ficou 'absolutamente louco' ao desencadear o maior ataque aéreo da guerra contra a Ucrânia e afirmou que está avaliando novas sanções contra Moscou, embora também tenha repreendido o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.

Trump publicou o comentário no Truth Social enquanto ucranianos adormecidos acordavam para uma terceira noite consecutiva de ataques aéreos russos, ouvindo por horas drones zumbindo perto de suas casas e explosões de fogo antiaéreo ucraniano.

A Força Aérea ucraniana disse que a Rússia lançou 355 drones e nove mísseis de cruzeiro contra a Ucrânia durante a noite, uma enorme salva que, segundo o porta-voz da Força Aérea declarou à Reuters, foi o maior ataque de drones da Rússia na guerra até o momento.

'Algo aconteceu com ele (Putin). Ele ficou absolutamente LOUCO!', disse Trump sobre o presidente russo no Truth Social, referindo-se ao ataque da Rússia na noite anterior.

'Eu sempre disse que ele quer TODA a Ucrânia, não apenas um pedaço dela, e talvez isso esteja se mostrando correto, mas se ele conseguir, isso levará à queda da Rússia!'

Trump também criticou Zelenskiy, postando que o líder ucraniano 'não está fazendo nenhum favor ao seu país ao falar do jeito que fala. Tudo o que sai de sua boca causa problemas, não gosto disso e é melhor que pare'.

O Kremlin, questionado sobre os comentários específicos de Trump sobre Putin ser 'louco', agradeceu ao povo dos EUA e a Trump pessoalmente por sua assistência no lançamento das negociações de paz, mas sugeriu que Trump e outros poderiam estar emocionalmente sobrecarregados.

'Este é um momento muito crucial, que está associado, é claro, à sobrecarga emocional de todos e a reações emocionais', disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

A Força Aérea ucraniana afirmou que o terceiro ataque aéreo russo consecutivo atingiu alvos em cinco locais, mas não entrou em detalhes, o que implica em danos militares.

Um garoto de 14 anos ficou ferido na região de Odessa, no Mar Negro. Segundo as autoridades, prédios residenciais e instalações industriais foram danificados no oeste da Ucrânia.

O Kremlin disse que os ataques à Ucrânia foram direcionados a alvos militares e que os ataques foram uma resposta a ataques ucranianos significativos a alvos civis russos.

Zelenskiy, em um post no X, não abordou diretamente as críticas de Trump, mas disse que o mundo parecia estar se esforçando mais no diálogo com Putin do que exercendo pressão real sobre o chefe do Kremlin.

A Rússia, declarou Zelenskiy, só pode ser restringida pela força, e pediu novamente sanções adicionais contra a Rússia.

'NÃO ESTOU FELIZ'

Falando aos repórteres no aeroporto de Morristown, Nova Jersey, Trump disse sobre Putin: 'Não sei o que há de errado com ele. O que diabos aconteceu com ele? O que aconteceu? Ele está matando muitas pessoas. Não estou feliz com isso'.

Ele levantou a possibilidade de impor mais sanções à Rússia em resposta aos ataques em andamento.

No maior ataque aéreo da guerra, a Rússia bombardeou cidades ucranianas e outros alvos com pelo menos 367 drones e mísseis durante a noite e o domingo, matando pelo menos 12 pessoas, incluindo três crianças na região norte de Zhytomyr, segundo autoridades ucranianas.

O ataque russo foi o maior da guerra em termos de armas disparadas, embora outros ataques tenham matado mais pessoas.

Trump tem pressionado a Rússia e a Ucrânia para acabar com a guerra de mais de três anos, mas os dois lados continuam distantes -- e enquanto as principais potências conversam, a guerra está se intensificando e as forças russas estão avançando no leste da Ucrânia.

(Reportagem de Guy Faulconbridge e Dmitry Antonov em Moscou, Tom Balmforth e Yulia Dysa em Kiev e Jeff Mason e Steve Holland em Morristown)

Reuters

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