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UE precisa cortar riscos em relações com China, diz chefe da Comissão Europeia

Placeholder - loading - Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante encontro de cúpula da UE em Bruxelas 24/03/2023 Olivier Matthys/Pool via REUTERS
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante encontro de cúpula da UE em Bruxelas 24/03/2023 Olivier Matthys/Pool via REUTERS

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Por Philip Blenkinsop

BRUXELAS (Reuters) - Um endurecimento da posição da China de uma era de reformas e abertura para uma de segurança e controle exige que a Europa 'reduza os riscos' diplomática e economicamente, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta quinta-feira.

Antes da visita da próxima semana à China com o presidente francês Emmanuel Macron, von der Leyen fez uma avaliação das políticas chinesas, reconhecendo que as relações com Pequim se tornaram 'mais distantes e mais difíceis' nos últimos anos.

Dado o tamanho econômico e a influência global da China, a gestão dessa relação pela União Europeia será um fator determinante para prosperidade e segurança econômica da UE, disse ela.

Von der Leyen afirmou que a China, cujo presidente Xi Jinping prometeu laços mais estreitos com o colega russo Vladimir Putin na semana passada, tem responsabilidade em promover uma 'paz justa' para encerrar a guerra na Ucrânia que exigiria a retirada das forças invasoras russas.

'Como a China continua a interagir com a guerra de Putin será um fator determinante para as relações UE-China daqui para frente', declarou von der Leyen em um discurso em Bruxelas.

A China, disse ela, está se tornando mais repressiva dentro do país e mais assertiva no exterior, substituindo uma era de reforma e abertura por uma de segurança e controle, em que as empresas na China são obrigadas a auxiliar as operações de coleta de inteligência do Estado.

Von der Leyen disse não ser viável se separar da China, mas é vital focar na redução dos riscos para a Europa.

Na frente diplomática, isso significa trabalhar com parceiros em questões globais e reforçar a ordem e as instituições internacionais existentes, em vez das chinesas.

Ao mesmo tempo, a Europa precisa continuar o diálogo com a China para levantar questões difíceis, mas também para ver como cooperar em áreas como mudança climática e proteção da natureza.

'Esta é parte da razão pela qual estarei em Pequim junto com o presidente Macron', disse ela.

Escrito por Reuters

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