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Uma criança imigrante morre a cada dia em todo o mundo, revelam dados da ONU

Placeholder - loading - Corpos de imigrantes de El Salvador que morreram afogados no Rio Bravo, na fronteira do México com os EUA 24/06/2019 REUTERS/Stringer
Corpos de imigrantes de El Salvador que morreram afogados no Rio Bravo, na fronteira do México com os EUA 24/06/2019 REUTERS/Stringer

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Por Lin Taylor

(Thomson Reuters Foundation) - Uma criança imigrante morreu quase todos os dias durante os últimos quatro anos ao tentar chegar a um lugar seguro, disse a Organização das Nações Unidas nesta sexta-feira, depois que a foto de um migrante e sua filha afogados ao tentarem entrar nos Estados Unidos gerou repercussão global.

A agência para imigração da ONU afirmou nesta sexta-feira que pelo menos 32 mil imigrantes, incluindo 1.600 crianças, morreram pelo mundo em jornadas perigosas na busca por melhores condições de vida desde que o órgão começou a compilar dados sobre mortes e desaparecimentos de imigrantes, em 2014.

“As crianças estão morrendo em todas as regiões do mundo. Aquelas crianças não estão cientes do que está acontecendo e enfrentam riscos terríveis”, disse Frank Laczko, chefe do centro de análise de dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

O retrato de Óscar Alberto Martínez, de 25 anos, e sua filha Angie Valeria, de quase 2 anos, deu destaque à luta das 70 milhões de pessoas deslocadas à força pelo mundo -- crianças na maioria, de acordo com os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Pai e filha viajaram de El Salvador para o México e estavam cruzando o Rio Grande em busca de asilo nos Estados Unidos.

A Patrulha de Fronteira dos EUA reportou 283 mortes de imigrantes na fronteira em 2018. Ativistas dizem que o número real é maior do que este, uma vez que muitos imigrantes que morrem em trechos acidentados do deserto ao longo da fronteira de 3.138 quilômetros nunca são encontrados.

O Acnur comparou a foto com o retrato do refugiado sírio de 3 anos Alan Kurdi, cujo corpo apareceu em uma praia do Mediterrâneo em 2015.

Kurdi fazia parte de uma leva de refugiados sírios que causou pânico na Europa, o que levou a Turquia efetivamente a fechar a rota de migrantes pela Grécia, sob pedido da União Europeia.

Desde então, as passagens pelo Mar Mediterrâneo têm diminuído, contribuindo para a queda no número de mortes de imigrantes no mundo para 4.734 em 2018, ante 6.280 em 2017, segundo a OIM.

Escrito por Reuters

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