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Vaticano busca acalmar bispos sobre aprovação de bênçãos para pessoas do mesmo sexo

Placeholder - loading - Bandeira arco-íris em igreja Católica em Colônia, na Alemanha  10/5/2021   REUTERS/Thilo Schmuelgen
Bandeira arco-íris em igreja Católica em Colônia, na Alemanha 10/5/2021 REUTERS/Thilo Schmuelgen

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Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O Vaticano tentou nesta quinta-feira acalmar os bispos católicos de alguns países que reagiram negativamente à aprovação, no mês passado, de bênçãos para casais do mesmo sexo, dizendo-lhes que a medida não é 'herética' ou 'blasfema'.

Em uma declaração de cinco páginas, o escritório doutrinário do Vaticano também reconheceu que tais bênçãos poderiam ser 'imprudentes' em alguns países onde as pessoas que as recebem podem se tornar alvos de violência, ou correr o risco de serem presas ou até mesmo mortas.

Bispos católicos de alguns países, especialmente na África, expressaram perplexidade e vários graus de discordância em relação ao comunicado de 18 de dezembro, conhecido por seu título em latim Fiducia Supplicans (Confiança Suplicante).

O fato de o Vaticano ter precisado emitir um esclarecimento de cinco páginas sobre um documento de oito páginas, pouco mais de duas semanas após a sua publicação, parece ressaltar a extensão da confusão que causou em muitos países.

Depois que a declaração original foi divulgada, várias conferências episcopais católicas emitiram declarações enfatizando que as bênçãos não equivaliam a uma aprovação oficial do sexo gay ou a um sacramento de casamento para casais do mesmo sexo.

O escritório doutrinário, conhecido como Dicastério para a Doutrina da Fé, ressaltou esses aspectos em sua declaração nesta quinta-feira, dizendo que as bênçãos para casais do mesmo sexo não devem ser vistas como 'uma justificativa de todas as suas ações, e não são um endosso da vida que eles levam'.

O escritório disse que queria 'esclarecer a recepção da Fiducia Supplicans enquanto recomenda, ao mesmo tempo, uma leitura completa e calma' da declaração de 18 de dezembro.

'Evidentemente, não há espaço para nos distanciarmos doutrinariamente dessa declaração ou para considerá-la herética, contrária à Tradição da Igreja ou blasfema', informou a nota de quinta-feira.

Escrito por Reuters

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