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Vibra vê melhora de margem com reduções de taxas e preços de combustíveis

Placeholder - loading - Gasolina sai de bomba em posto de combustíveis da Petrobras, em Brasília 07/03/2022 REUTERS/Adriano Machado
Gasolina sai de bomba em posto de combustíveis da Petrobras, em Brasília 07/03/2022 REUTERS/Adriano Machado

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(Reuters) - O cenário de reduções tributárias e dos preços dos combustíveis no Brasil devem contribuir para o aumento da margem comercial da Vibra no terceiro trimestre na comparação com o anterior, afirmou o CFO da companhia, André Natal, em conferência com investidores nesta terça-feira.

Desde o final de junho, os impostos federais sobre a gasolina e o etanol estão zerados e a partir do início de julho entrou em vigor uma limitação de 17% ou 18% para o imposto estadual ICMS, aprovada pelo Congresso Nacional.

'Então, eu esperaria que, momentaneamente, o setor trabalhasse com margens de reposição ligeiramente mais altas, não muito mais altas, do que as verificadas no segundo trimestre. Mas isso é um movimento muito conjuntural, muito em função desse movimento temporário de preços e de tributos', disse Natal.

No segundo trimestre, a Vibra registrou um lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ajustado equivalente a 175 reais por metro cúbico, ou 1,61 bilhão de reais, aumento de 58,3% no comparativo anual.

Natal também afirmou que a queda na cotação internacional dos petróleo e seus derivados leva também a uma tendência de queda no consumo do capital de giro da empresa no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, quando a empresa consumiu cerca de 3 bilhões de reais do seu capital.

'Quase metade desse valor está ligada a essa decisão, ou seja, de maior volume de estoque, não necessariamente em relação ao preço. Para o terceiro trimestre, a tendência é de menor consumo de caixa, sem dúvida, na medida em que o preço do petróleo recua', afirmou Natal.

Apesar disso, o executivo afirmou que as importações de combustíveis pela Vibra Trading continuarão fortes no terceiro trimestre, em função do tradicional aumento da demanda no Brasil nesse, o que foi enfatizado também pelo CEO, Wilson Ferreira Jr.

'O Brasil não tem nada em termos de crescimento de capacidade de refino. Qualquer crescimento que o Brasil verificar será pela entrada de produto importado. Todo acréscimo que tivermos vem pela capacidade de importação', disse Ferreira Jr.

'A gente vai manter um nível forte das importações. A importação é uma parte relevante, sobretudo agora, quando há um prêmio positivo nessa importação', complementou Natal, referindo-se à diferença positiva que ainda há entre os preços dos combustíveis dos mercados interno e externo mesmo após as reduções feitas pela Petrobras

A conferência desta terça-feira foi a última com participação de Ferreira Jr. à frente da Vibra, que deverá voltar a ocupar a presidência da Eletrobras. O CEO anunciou que está em andamento um plano de sucessão dentro da empresa para o seu posto.

'Eu tenho dois sucessores nominados, que são acompanhados por mim e pelo Comitê de pessoas, e naturalmente que são opções importantes a serem consideradas pelo Conselho de Administração na minha sucessão', disse Ferreira Jr., acrescentando que os nomes estão sob sigilo.

(Por Rafaella Barros)

Escrito por Reuters

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