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Xi adverte contra dissociação da China e elogia iniciativa da Nova Rota da Seda

Placeholder - loading - Presidente da China, Xi Jinping, durante cerimônia de abertura de fórum sobre Nova Rota da Seda em Pequim 18/10/2023 Sputnik/Andrei Gordeev/Pool via REUTERS
Presidente da China, Xi Jinping, durante cerimônia de abertura de fórum sobre Nova Rota da Seda em Pequim 18/10/2023 Sputnik/Andrei Gordeev/Pool via REUTERS

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Por Laurie Chen e Yew Lun Tian

PEQUIM (Reuters) - O presidente da China, Xi Jinping, advertiu contra a dissociação da China ao abrir o fórum da Nova Rota da Seda em Pequim nesta quarta-feira, criticando os esforços ocidentais para reduzir a dependência em relação à economia chinesa.

Xi também elogiou seu grande plano, lançado há 10 anos, de construir redes globais de infraestrutura e energia conectando a Ásia com a África e a Europa por meio de rotas terrestres e marítimas, dizendo que 'os planos se transformaram em projetos reais'.

Representantes de mais de 130 países, em sua maioria do chamado 'Sul Global', participaram do fórum, incluindo vários chefes de Estado, entre os quais o mais proeminente foi o 'querido amigo' de Xi, o presidente russo Vladimir Putin.

'Somos contra as sanções unilaterais, a coerção econômica, a dissociação e a interrupção da cadeia de suprimentos', disse Xi a mais de mil delegados reunidos em uma sala de conferências ornamentada no Grande Salão do Povo, a oeste da Praça da Paz Celestial.

Putin e outros líderes estrangeiros se sentaram com autoridades chinesas na primeira fila, enquanto Xi fazia suas declarações iniciais.

Xi se opôs aos esforços ocidentais para reduzir a dependência da economia chinesa, dizendo que 'nossas vidas não serão melhores e nosso desenvolvimento não será mais rápido se considerarmos o desenvolvimento de outros como uma ameaça e a interdependência econômica como um risco'.

Os líderes ocidentais insistem que seu objetivo é 'reduzir o risco', e não 'dissociar' da China, dizendo que querem diversificar as cadeias de suprimentos que se tornaram excessivamente dependentes da segunda maior economia do mundo.

As ameaças da China a Taiwan e as interrupções comerciais dos anos de pandemia têm aumentado a urgência do desejo de limitar a dependência em relação ao gigante asiático.

Embora a iniciativa de Xi tenha se proposto inicialmente a conectar a China à Europa Ocidental, figuras importantes da União Europeia não estiveram presentes. O único chefe de Estado do bloco europeu foi o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán.

O ceticismo ocidental em relação aos grandes planos de Xi decorre de suspeitas sobre a forma como ampliaria a influência global da China, dizem os analistas. O pais asiático, às vezes, tem se irritado com as críticas a sua iniciativa, dizendo que ela carrega preconceitos e um desejo de conter a ascensão chinesa, ao mesmo tempo em que ignora o que diz serem boas intenções genuínas.

Escrito por Reuters

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