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A relação do que escutamos com nossos sentimentos e ações

Por meio da música é possível que a maneira como você se sente e age seja alterada

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música e sentimentos

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Pesquisas apontam que a música influencia muito na nossa vida. Ela impacta em diversas faces da vivência humana como a produtividade, percepção, depressão, cura, humor e muito mais. Por esse poder gigantesco, somos propensos a alterações no que sentimos e agimos por conta do conteúdo musical que consumimos.

Por meio de análises ao longo de anos, foi constatado que a partir de certas frequências, harmonia e ritmos existe a conexão entre o desenvolvimento tanto a saúde mental como corporal. O corpo por meio do sistema nervoso, que reflete em todas as outras partes, passa a responder a cada estímulo sonoro, assim as ações e sentimentos estão permeados pelo que se escuta.

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A música como uma manifestação artística é intrínseca ao mundo e impacta diretamente as pessoas no âmbito científico, social e pessoal. Além disso, os sons fazem parte não só da vida humana como da natureza e dos animais, por isso outras espécies comunicam-se entre si, se relacionam com o ambiente e leem o mundo à sua volta para agirem.

Um exemplo dessa importante ligação do som com os animais pode ser pontuado como a Whalien 52, uma baleia com uma vida modificada para sempre por conta dos sons. As baleias são animais que usam da sua voz para conversar com as outras, mas a 52 não consegue fazer isso por conta de cantar em outra frequência, fazendo com que as outras não a escutem. Por meio da conexão desses animais, pode-se perceber como o mundo é impactado pelos sons constantemente, independente de qual seja a espécie ou lugar.

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Para os humanos essa relação ganha complexidade após a exploração desse sentido com a descoberta e criação em diversos estilos, frequências e batidas fazem com que a música se torne uma atividade orgânica ao corpo e a mente. Nos apaixonamos por estilos, timbres, batidas e tonalidades vocais. Quando menos percebemos estamos condicionados a escutar canções ao longo do nosso dia, o que continua por toda nossa vida.

Seja no rádio, celular, vitrola, fone ou ao vivo, a música é uma das partes mais importantes da vida das pessoas, e por elas as pessoas são impactadas na forma de compreender o mundo e suas ações nele. Quem nunca escutou uma playlist e entrou literalmente na energia que ela transpassava? Sim, muitos de nós. A música faz com que nos encontremos nossos sentimentos internos nos versos e transmitir que mais alguém em algum lugar no mundo passou por situações semelhantes a sua.

Por outro lado, é bacana entendermos que a música pode ser usada como terapia além da forma convencional no lazer. Pelas propriedades que consegue fazer o corpo responder diretamente, essa arte consegue ser usada por áreas medicinais e hoje existe a musicoterapia, que explora essa conexão medicinal com a música.

Estudos apontam que a música proporciona muitos benefícios fora a diversão, com ela é possível que a recuperação após traumas seja potencializada e agregue na melhora dos indivíduos. Os estados emocionais conseguem encontrar auxílio e serem guiados como explorados, portanto a relação terapêutica se dá na conexão com a música e o estado da pessoa como o contexto em que se vive.

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Para estimular com que alguma ação seja feita, é preciso criar algum tipo de conexão com a pessoa que se espera, fazendo os níveis musicais serem controlados e moderados, pois a música como um estímulo puro por si só, ajuda a despertar emoções e sentimento, pode até mesmo guiar em casos de alteração do humor e controle da depressão. Muitos benefícios podem ser adquiridos com isso ao trazer conforto aos desafios enfrentados.

Um bom exemplo para entendermos como a música pode mudar a forma como você se sente e em seguida age é colocar dois grupos de pessoas em duas salas iguais como uma sala de espera de consultório. Em seguida, será proposto que uma delas toque sucessivamente músicas lentas com batidas periódicas durante 30 minutos. Na outra, o período será o mesmo, mas as canções serão com picos mais altos e baixos, com pausas entre notas bem agudas e graves.

Certamente, o segundo grupo apresentará um nível de estresse bem mais alto do que o outro devido aos estímulos que foram executados em comparação ao outro. As ações das pessoas sujeitas ao teste também serão extremamente distintas umas das outras.


A conexão entre as pessoas com a música é um elo que caminha ao lado do desenvolvimento da humanidade e a acompanhará para sempre em suas manifestações artísticas. Portanto, progressivamente é importante que exploremos os impactos comportamentais de acordo com a sonoridade a que somos expostos.

Na alternância entre ritmo, batida, timbre e frequência compomos diferentes tipos de ações seguindo a esfera transmitida, fazendo com que a música tenha um poder imensurável nas atitudes dos indivíduos.

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