Amazon corre para criar chips de IA mais baratos e rápidos que Nvidia, dizem executivos
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Por Max A. Cherney
AUSTIN, Estados Unidos (Reuters) - Dentro do laboratório de chips da Amazon.com em Austin, no Estado norte-americano do Texas, meia dúzia de engenheiros, em uma tarde de sexta-feira, colocaram um novo projeto de servidor à prova.
O servidor estava equipado com vários chips de inteligência artificial da Amazon que competem com os da líder de mercado Nvidia, disse o executivo da Amazon Rami Sinno na sexta-feira, durante uma visita ao laboratório.
A Amazon está desenvolvendo seus próprios processadores para reduzir dependência dos caros chips da Nvidia - o chamado imposto Nvidia - que equipa parte dos negócios de inteligência artificial da Amazon Web Services, o principal motor de crescimento do grupo.
Por meio dos chips desenvolvidos internamente, a Amazon quer permitir que clientes executem cálculos complexos e processem enormes quantidades de dados de forma mais barata.
As rivais Microsoft e Alphabet estão fazendo o mesmo.
Sinno, diretor de engenharia da Annapurna Labs, da Amazon e que faz parte da AWS, disse que os clientes estão exigindo cada vez mais alternativas mais baratas à Nvidia. A Amazon comprou os laboratórios Annapurna em 2015.
Embora os esforços da empresa em relação aos chips de IA sejam incipientes, o chip Graviton, que é o carro-chefe da Amazon e realiza computação sem IA, está em desenvolvimento há quase uma década e está em sua quarta geração. Os chips de IA, Trainium e Inferentia, são projetos mais recentes.
A receita da AWS, que responde por pouco menos de 20% do faturamento da Amazon, aumentou 17%, para 25 bilhões de dólares, no primeiro trimestre sobre um ano antes. A AWS controla cerca de um terço do mercado de computação em nuvem, e Azure, da Microsoft, outros 25%.
Durante o recente evento promocional da Amazon, Prime Day, a companhia implantou 250 mil chips Graviton e 80 mil de seus próprios microprocessadores de IA para lidar com o aumento da atividade em suas plataformas, disse a empresa.
(Por Max A. Cherney)
Escrito por Reuters
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