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Ata do Fed cita riscos de inflação 'reduzidos' e preocupação com política monetária 'excessivamente restritiva'

Placeholder - loading - Fachada da sede do Federal Reserve em Washington 31/07/2013 REUTERS/Jonathan Ernst
Fachada da sede do Federal Reserve em Washington 31/07/2013 REUTERS/Jonathan Ernst

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Por Howard Schneider

WASHINGTON (Reuters) - As autoridades do Fed pareceram cada vez mais convencidas, em sua reunião do mês passado, de que a inflação estava ficando sob controle, com a diminuição de 'riscos altistas' e a crescente preocupação com os danos que uma política monetária 'excessivamente restritiva' poderia causar à economia dos Estados Unidos, de acordo com a ata da reunião de política monetária do banco central norte-americano de 12 e 13 de dezembro, divulgada nesta quarta-feira.

Como resultado, 'quase todos os participantes indicaram que... uma faixa de meta mais baixa para a taxa básica de juros seria apropriada até o final de 2024', disse a ata do Federal Reserva, com 'vários participantes' destacando o aumento da incerteza sobre por quanto tempo a rigorosa política monetária precisaria ser mantida, dado o progresso alcançado na redução da inflação.

'Algumas' autoridades disseram que sentiam que o Fed estava se aproximando de um ponto em que o banco central poderia enfrentar um 'tradeoff' entre seus objetivos duplos de controlar a inflação e manter as taxas de emprego altas -- o tipo de sacrifício que as autoridades monetárias esperavam evitar em sua busca por um 'pouso suave' do pior surto de inflação em 40 anos.

'Os participantes apontaram para o declínio da inflação observado durante 2023, destacando a recente mudança para baixo nas leituras de inflação, particularmente as dos seis meses anteriores', que até novembro estava ficando um pouco abaixo da meta de 2% do Fed, apontou a ata.

O documento não esclareceu muito sobre quando os cortes nos juros poderiam começar.

Os participantes também observaram 'um grau excepcionalmente elevado de incerteza' sobre as perspectivas, com a possibilidade de novos aumentos nos custos de empréstimos.

Mas o relato detalhado da reunião também refletiu um debate em andamento sobre como proteger a economia do país e, ao mesmo tempo, ver a inflação continuar a cair.

A 'maioria' achava que a política monetária estava atingindo o efeito pretendido e continuaria a fazê-lo, reduzindo os gastos das famílias e das empresas e levando a inflação de volta à meta.

Os participantes 'enfatizaram... que seria apropriado que a política monetária permanecesse em uma postura restritiva por algum tempo até que a inflação estivesse claramente se movendo de forma sustentável em direção ao objetivo do Comitê (Federal de Mercado Aberto).'

Mas eles também disseram que as decisões futuras seriam 'cuidadosas e dependentes dos dados', cientes dos riscos em desenvolvimento para a economia norte-americana e dos ganhos mais rápidos do que o esperado na inflação.

O Fed manteve sua taxa de juros de referência 'overnight' estável na faixa atual de 5,25% a 5,50% na reunião de política monetária do mês passado, com novas projeções econômicas mostrando que a maioria das autoridades espera que a taxa básica precise ser reduzida em 0,75 ponto percentual ao longo de 2024.

O momento exato em que o banco central norte-americano começará a reduzir os juros é a grande incógnita para os mercados e economistas no início de 2024. A precificação do mercado mostra que os investidores atualmente apostam que o Fed reduzirá a taxa básica a partir de sua reunião em março, enquanto economistas, em geral, veem o Fed adiando o corte até perto da metade do ano.

A próxima reunião do Fed será nos dias 30 e 31 de janeiro.

Escrito por Reuters

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