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Avaliação positiva de governo Bolsonaro oscila para 35% e visão negativa passa a 27%, mostra CNI/Ibope

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Por Anthony Boadle e Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - A avaliação positiva do governo do presidente Jair Bolsonaro oscilou 1 ponto percentual para cima em abril, a 35 por cento, após apresentar uma trajetória de queda entre janeiro e março, mostrou pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira.

No primeiro mês do ano, a avaliação ótima ou boa do governo era de 49 por cento, caindo para 39 por cento em fevereiro e 34 por cento em março, segundo levantamentos feitos pelo Ibope.

A pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria, mostrou que 31 por cento dos entrevistados consideram o governo regular (ante 34 por cento em março), enquanto 27 por cento acham que é ruim ou péssimo (em comparação a 24 por cento). A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Para Renato Fonseca, gerente-executivo de pesquisas da CNI, a aprovação de Bolsonaro é semelhante às intenções de voto que ele tinha antes do segundo turno. Na votação final, disse, o eleitor teve que fazer uma escolha entre ele e o petista Fernando Haddad.

'O que está refletindo nos números, aquelas pessoas que não estavam engajada na campanha de Bolsonaro, elas ainda não estão convencidas que o governo vai atender aos seus anseios', disse Fonseca em entrevista coletiva para comentar os resultados.

'Alguns eleitores achavam que votando no Bolsonaro a economia voltaria a crescer, e essas pessoas ficaram decepcionadas', acrescentou, ao citar que muita gente está desempregada, sem aumento de salário e 'tudo isso acaba caindo na conta do presidente'.

A pesquisa mostrou que 49 por cento desaprovam a atuação do governo no combate ao desemprego, em comparação com 45 por cento que aprovam.

Mas de maneira geral, a forma de governar de Bolsonaro é aprovada por 51 por cento dos entrevistados (mesmo índice registrado na sondagem anterior), enquanto 40 por cento a desaprovam (na sondagem anterior, eram 38 por cento).

Segundo o levantamento, 51 por cento confiam no presidente (eram 49 por cento em março), enquanto 45 por cento não confiam (era 44 na pesquisa anterior).

INÍCIO DE GOVERNO

Outros presidentes em início de primeiro mandato tiveram uma avaliação ótima ou boa superior a de Bolsonaro, segundo a série histórica da CNI/Ibope.

Em maio de 1990, Fernando Collor tinha 45 por cento de avaliação positiva; em março de 1995, Fernando Henrique Cardoso registrou avaliação positiva de 41 por cento; em março de 2003, Luiz Inácio Lula da Silva tinha 51 por cento; e, em março de 2011, Dilma Rousseff alcançava 56 por cento.

'A gente percebe que o Jair Bolsonaro está acima do segundo mandato de Dilma, Temer e Itamar Franco (na avaliação positiva), mas apenas nos eleitos em início do mandato ele está em último', disse Fonseca, da CNI. Em janeiro de 1993, Itamar tinha 34 por cento, enquanto Dilma tinha 12 por cento em março de 2015 e Michel Temer, 14 por cento em setembro de 2016.

O gerente da CNI afirmou que não é possível avaliar se uma eventual aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso vai ajudar o presidente a recuperar a sua avaliação de governo. Essa reforma ajuda a reduzir o déficit e eleva a expectativa de investidores na retomada da confiança do país.

'Não tem milagre, não vai ser a reforma que vai gerar o aumento da popularidade. Isso vai depender da percepção da população e de como o governo vai vender esse projeto', avaliou Fonseca.

O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre o dias 12 e 15 de abril.

Escrito por Thomson Reuters

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