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Bolsonaro diz que não vai tirar Brasil de acordo de Paris sobre clima

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira que não vai retirar o Brasil do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, caso vença o segundo turno da eleição presidencial no próximo domingo, e disse que pode recorrer à ONU para tentar um solução para os refugiados venezuelanos no país.

Bolsonaro disse que o Brasil poderia atingir as metas do Acordo de Paris sem aderir ao pacto, mas que o país continuará como signatário.

“Poderia estar buscando essas metas não estando em acordo nenhum... o Brasil não sai; fica no Acordo de Paris“, disse ele a jornalistas na casa do empresário Paulo Marinho. O Brasil comprometeu-se a cortar as emissões de gases do efeito estufa em 37 por cento até 2025 abaixo dos níveis de 2005, e possivelmente em 43 por cento até 2030.

No início de setembro, o presidenciável do PSL chegou a dizer que poderia retirar o Brasil do acordo, argumentando que as premissas previstas no pacto afetariam a soberania nacional.

Na casa do empresário, Bolsonaro recebeu uma faixa preta de dois veteranos do jiu jitsu num ato que simbolizou a vitória do capitão da reserva contra a morte após ser alvo de um ataque a facada em Minas Gerais.

O presidenciável declarou que vai dar um ippon na corrupção, ideologia e violência caso seja eleito no domingo.

SEM GUERRA

Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, Bolsonaro, que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto, também disse que não quer uma guerra com a Venezuela ou com qualquer outro país e declarou que, se eleito, buscará a Organização das Nações Unidas (ONU) para tratar da questão dos refugiados venezuelanos.

”Ninguém quer fazer guerra com ninguém não... temos que buscar maneiras, talvez junto à ONU, de criar ali áreas e campos de refugiados. Roraima não suporta a quantidade de venezuelanos que está entrando lá“, afirmou ele.

Sobre a redução na vantagem sobre o presidenciável petista Fernando Haddad na pesquisa Ibope, quando a diferença caiu de 18 para 14 pontos percentuais, o candidato do PSL argumentou que a alteração foi uma oscilação dentro da margem de erro.

Ainda assim, voltou a fazer um apelo para seus apoiadores. 'Não está garantida minha eleição no próximo domingo... peço aos meus eleitores e outros que não aceitem provocações.“

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Escrito por Thomson Reuters

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