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Brasil cria 2,7 milhões de empregos formais em 2021, mas salário de contratação cai

Placeholder - loading - Pessoa mostra carteira de trabalho em fila de emprego em São Paulo 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Pessoa mostra carteira de trabalho em fila de emprego em São Paulo 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Luana Maria Benedito e Bernardo Caram

SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil abriu 2.730.597 vagas formais de trabalho em 2021, mas houve redução dos salários de contratação, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O saldo líquido de contratações no ano foi o melhor ano da série histórica iniciada em 2010. O resultado mostra recuperação em relação a 2020, ano marcado por impacto econômico mais intenso da pandemia de Covid-19, quando foram fechados 191.455 postos em termos líquidos.

Apesar da elevação no número de vagas, há um movimento de redução nos salários de contratação. O patamar médio fechou o ano em 1.793,34 reais, contra 1.909,19 reais em dezembro de 2020.

O secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo, disse que esse movimento das remunerações é 'natural' para situação de crise. Segundo ele, em momentos de retomada, as empresas voltam a contratar funcionários com níveis de instrução mais baixos e trabalhadores temporários, o que puxa o indicador para baixo.

Em dezembro, mês que normalmente tem elevado volume de desligamentos de trabalhadores contratados temporariamente para as festas de fim de ano, foram fechados 265.811 postos.

O resultado de dezembro veio pior do que o fechamento líquido de 162 mil vagas de trabalho projetado por analistas em pesquisa Reuters, e foi resultado de 1.437.910 admissões contra 1.703.721 desligamentos.

Com essa leitura, o estoque de empregos formais do Brasil caiu 0,64% no mês passado em relação a novembro, a 41.289.692. Em dezembro de 2020, o patamar estava em 38.559.095.

Entre os grupamentos de atividades econômicas componentes do Caged, a principal colaboração negativa veio do setor de serviços, que fechou 104.670 postos de trabalho no mês passado em termos líquidos.

O impacto partiu principalmente das atividades de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que registraram o fechamento de 84.383 empregos formais.

O saldo positivo do ano passado, o melhor da série histórica --que teve a metodologia alterada em 2020-- foi resultado de 20.699.802 admissões e de 17.969.205 desligamentos.

O resultado do ano foi puxado por uma retomada nos setores de serviços (+1.226.026 vagas), comércio (+643.754) e indústria (+475.141). Houve também saldo positivo em construção (+244.755) e agropecuária (+140.927).

Em declaração à imprensa, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta segunda-feira que o resultado do emprego formal no Brasil em 2021 foi “extremamente positivo”.

'As políticas adotadas pelo governo Bolsonaro deram condições para que o Brasil pudesse ter uma resposta tão positiva na geração de empregos', disse.

Escrito por Reuters

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