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China se opõe a medida dos EUA de colocar gigante Huawei em lista negra

China se opõe a medida dos EUA de colocar gigante Huawei em lista negra

Reuters

16/05/2019

Placeholder - loading - Logo da Huawei em unidade da empresa em Reading, no Reino Unido 02/05/2019 REUTERS/Toby Melville
Logo da Huawei em unidade da empresa em Reading, no Reino Unido 02/05/2019 REUTERS/Toby Melville

Atualizada em  16/05/2019

Por Yawen Chen e Se Young Lee

PEQUIM (Reuters) - A China criticou nesta quinta-feira a decisão do governo dos Estados Unidos de colocar a gigante de equipamentos de telecomunicações Huawei [HWT.UL] em uma lista negra e disse que adotará medidas para proteger suas empresas, em mais um teste para as relações entre as duas potências.

A China se opõe fortemente à imposição por outros países de sanções unilaterais a entidades chinesas, disse um porta-voz do Ministério do Comércio, destacando que os EUA devem evitar impactar ainda mais as relações comerciais entre os dois países.

A repressão à Huawei acontece no momento em que o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que visitará a China em breve para mais negociações comerciais. As expectativas de um acordo para acabar com a guerra comercial diminuíram depois que as duas maiores economias do mundo elevaram as tarifas sobre os produtos um do outro na última semana.

O Departamento do Comércio dos EUA informou na quarta-feira que estava adicionando a Huawei Technologies Co e 70 afiliadas à sua chamada 'Lista de Entidades', em um movimento que proíbe a empresa chinesa de adquirir componentes e tecnologia de companhias dos EUA sem aprovação prévia do governo dos EUA.

Separadamente, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou na quarta-feira um decreto impedindo empresas do país de usarem equipamentos de telecomunicações feitos por companhias consideradas como risco à segurança nacional.

'A China enfatizou muitas vezes que não se deve abusar do conceito de segurança nacional, e que ele não deve ser usado como ferramenta para protecionismo comercial', disse Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio chinês, a repórteres.

'A China adotará todas as medidas necessárias para proteger os direitos legítimos das empresas chinesas.'

Reuters

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