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Dados de abril da China mostram perda de força da recuperação, em teste para autoridades

Placeholder - loading - Distrito comercial em Pequim 13/07/2022.  REUTERS/Thomas Peter/File Photo
Distrito comercial em Pequim 13/07/2022. REUTERS/Thomas Peter/File Photo

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Por Ellen Zhang e Joe Cash

PEQUIM (Reuters) - O crescimento da produção industrial e das vendas no varejo da China ficou abaixo das expectativas em abril, sugerindo que a economia perdeu força no início do segundo trimestre e intensificando a pressão sobre as autoridades para sustentar a recuperação pós-Covid.

Os dados desta terça-feira, que também mostraram um novo declínio no investimento imobiliário, aumenta as preocupações sobre as perspectivas para a segunda maior economia do mundo, já que seus motores de crescimento doméstico e de exportação permanecem fracos.

A produção industrial cresceu 5,6% em abril em relação ao ano anterior, acelerando ante o ritmo de 3,9% observado em março, mostraram dados divulgados pela Agência Nacional de Estatísticas. A leitura ficou bem abaixo das expectativas de um aumento de 10,9% em pesquisa da Reuters com analistas, embora tenha marcado a taxa de crescimento mais rápida desde setembro de 2022.

As vendas no varejo, uma medida de consumo, saltaram 18,4%, um aumento acentuado em relação à alta de 10,6% em março, no ritmo mais rápido desde março de 2021. Mas os analistas esperavam um crescimento de 21,0%.

Os números na comparação anual foram fortemente distorcidos por contrações em abril passado, quando o centro financeiro de Xangai e outras grandes cidades estavam sob rigorosos bloqueios e restrições contra a Covid, o que afetou severamente o crescimento do gigante asiático em 2022.

'Os dados de hoje mais fracos do que o esperado mostram como é difícil manter o motor do crescimento funcionando depois de reiniciá-lo', disse Bruce Pang, economista-chefe da Jones Lang Lasalle.

Os economistas do Nomura tiveram uma visão ainda mais sombria: 'À medida que a decepção começa, vemos um risco crescente de espiral descendente, resultando em dados de atividade mais fracos, aumento do desemprego, desinflação persistente, queda nas taxas de juros do mercado e moeda mais fraca'.

'O crescimento no segundo trimestre na comparação anual ainda pode parecer elevado, graças a uma base baixa, mas o crescimento sequencial pode sofrer um declínio material', disseram eles.

(Reportagem adicional de Albee Zhang, Kevin Yao e Liangping Gao)

Escrito por Reuters

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