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Desafio de Biden é atrair eleitores desconfiados, mostra pesquisa Reuters/Ipsos

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Joe Biden, em cerimônia na Casa Branca 11/12/2023 REUTERS/Elizabeth Frantz/Pool
Presidente dos EUA, Joe Biden, em cerimônia na Casa Branca 11/12/2023 REUTERS/Elizabeth Frantz/Pool

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Por Jason Lange e James Oliphant

WASHINGTON (Reuters) - A maioria dos norte-americanos concorda com o presidente Joe Biden em questões que incluem direito ao aborto, limitação dos preços da insulina e aumento dos impostos sobre os bilionários, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos, mas sua campanha enfrenta uma tarefa difícil para convencer mais eleitores.

As perspectivas de reeleição do democrata, de 81 anos, têm sido abaladas pelas preocupações dos eleitores com a situação da economia, a idade de Biden e a sensação geral de que o país está indo na direção errada.

Beneficiando-se dessa inquietação, o provável oponente republicano de Biden, o ex-presidente Donald Trump, de 77 anos, tem uma ligeira vantagem sobre Biden nacionalmente nas pesquisas para a eleição de novembro de 2024.

O maior desafio de Biden pode ser superar o que a pesquisa, concluída na segunda-feira, mostrou ser a profunda desconfiança que muitos eleitores parecem sentir em relação aos adversários políticos ou mesmo à política em geral.

A Reuters/Ipsos apresentou aos entrevistados uma frase de um discurso recente de Trump que diz que há 'comunistas, marxistas, fascistas e bandidos da esquerda radical que vivem como vermes dentro dos limites de nosso país -- que mentem, roubam e fraudam eleições' -- sem antes dizer quem disse isso.

Metade dos entrevistados disse concordar com esse sentimento, incluindo 71% dos republicanos e 37% dos democratas.

A pesquisa então perguntou aos entrevistados se eles sabiam que a frase havia sido dita por Trump. Entre os entrevistados que sabiam, 57% concordaram, incluindo 84% dos republicanos e 38% dos democratas.

A raiva e a queixa são os principais impulsionadores da campanha de Trump. Um desafio para Biden será penetrar nessa nuvem de irritação, aproveitando a relativa popularidade de sua agenda.

Michael Ceraso, estrategista democrata que trabalhou para as campanhas presidenciais de Barack Obama e Bernie Sanders, disse que a campanha de Biden precisa esperar que o humor do eleitorado mude a ponto de mais eleitores estarem abertos à sua mensagem.

'Não há como alcançar as pessoas quando elas estão frustradas. É preciso esperar que elas se acalmem', declarou Ceraso. 'Depois, você espera encontrar algo que leve o eleitor de volta à sua coluna.'

Ainda há muitos eleitores a serem persuadidos: embora a margem entre Trump e Biden seja pequena, um quarto dos entrevistados na pesquisa não escolheu nenhum dos candidatos, e 15% disseram que não se decidiram ou que talvez não votem.

AGENDAS

Cerca de metade dos entrevistados -- incluindo três quartos dos democratas e um terço dos republicanos -- apoiam a aprovação de uma lei para legalizar o aborto em todo o país, um dos principais pontos da campanha de reeleição de Biden. Os independentes são a favor da lei por uma margem de dois para um.

A maioria dos entrevistados -- 55% -- manifestou apoio ao pedido de Biden para proibir os rifles de assalto. Um terço dos republicanos e cerca de metade dos independentes disseram que os EUA deveriam proibir os rifles de assalto.

A maior preocupação de Biden continua sendo o medo dos eleitores em relação à economia, apesar de uma série de indicadores positivos que a Casa Branca continua a destacar.

Nove em cada dez entrevistados disseram que a economia será importante para determinar como votariam, em comparação com cerca de dois terços que citaram o acesso ao aborto ou as mudanças climáticas. Cerca de 45% dos entrevistados disseram que Trump tinha uma abordagem melhor sobre a economia, com 33% escolhendo Biden e o restante não tendo certeza.

A campanha de Trump também tem a oportunidade de se conectar com eleitores indecisos em sua agenda 'America First', que tem aproveitado a insatisfação sobre como a economia dos EUA se saiu no comércio global e décadas de intervenções militares.

A pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada online, entrevistando 4.411 adultos em todo o país entre 5 e 11 de dezembro, com margem de erro de cerca de 2 pontos percentuais.

Escrito por Reuters

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