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Dia Mundial do Rock: Live Aid completa 35 anos

Festival beneficente deu origem à data que, apesar de “mundial”, só é comemorada no Brasil

Placeholder - loading - Phil Collins perform at the Live Aid concert at Wembley Stadium in London, 13th July 1985
Phil Collins perform at the Live Aid concert at Wembley Stadium in London, 13th July 1985

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Foi em um grande festival ocorrido em 1985 nas cidades de Londres e Filadélfia – o Live Aid – que o cantor e compositor britânico Phil Collins declararia o dia 13 de julho como o “Dia Mundial do Rock”.

Organizado pelo irlandês Bob Geldof, vocalista da banda irlandesa The Boomtown Rats, o evento aconteceu após uma onda de mobilizações artísticas inspiradas no projeto Band Aid, fundado pelo cantor em 1994 com o objetivo de levantar fundos para a crise humanitária que assolava a Etiópia.

Veja também: Phil Collins lança versões remasterizadas de seu terceiro álbum de estúdio

À época, na temporada de festas de fim de ano, o grupo lançou a música “Do They Know It’s Christmas?”, jogando luz sobre a situação agravante da fome no país africano. “Há um mundo fora da sua janela, e é um mundo de pavor e medo (...) Alimente o mundo, deixe-os saber que é Natal novamente”, diz um trecho da obra.

O single, que também contou com a participação de grandes nomes do cenário musical britânico e irlandês da época, como Paul Young, Boy George, George Michael, Simon Le Bon e Bono Vox, rendeu mais de 8 milhões de libras esterlinas para ajudar a causa. No festival Live Aid, que se estendeu por 16 horas e foi visto por quase 2 bilhões de pessoas – sem contar os espectadores da programação, transmitida ao vivo pela rede britânica BBC, por exemplo –, os rendimentos seriam aproximadamente dezoito vezes maior, chegando à marca de quase £ 150 milhões.

O desejo de Phil Collins de fazer com que a data do festival fosse lembrada como o dia internacional do rock, porém, não chegou a se cumprir na maior parte do mundo – exceto no Brasil. Desde meados dos anos 90, quando duas rádios paulistanas dedicadas ao rock passaram a mencionar o evento em sua programação, os fãs celebram o gênero no país.

Para comemorar a data, a Antena 1 selecionou 3 apresentações do Live Aid de artistas que fazem parte da programação da rádio. Descubra detalhes sobre as performances de Queen, Phill Collins e o dueto especial do evento – Mick Jagger e Tina Turner:

Queen

Em pouco mais de 20 minutos, o show do grupo Queen não só marcaria o Live Aid com uma das apresentações mais notáveis do festival como também se tornaria símbolo da história mundial do rock. A performance, que contou com hits como “Bohemian Rhapsody”, “We Will Rock You”, “We Are The Champions” e “Radio Ga-Ga” foi eleita em 2005 a melhor ao vivo do gênero, numa pesquisa realizada pela rede de televisão britânica Channel 4.

Freddie Mercury, vocalista da banda, conseguiu envolver em aplausos e cantorias o público de quase 75.000 pessoas presentes no Wembley Stadium, sede do evento em Londres. Sobre a performance do astro do rock, o jornal The New York Times escreveu: “Por 21 minutos, Mercury inegavelmente transformou o mundo em seu estádio”.

Phil Collins

No auge de seu terceiro álbum solo “No Jacket Required”, o então vocalista da banda Genesis conseguiu se apresentar nas duas cidades que sediaram o Live Aid: Londres, em seu país natal; e Filadélfia, nos EUA.

No Estádio de Wembley, em Londres, Phill Collins tocou piano e cantou as clássicas “Against All Odds (Take a Look At me Now)” e “In The Air Tonight”, juntando-se ao inglês Sting – que há pouco havia ingressado em carreira solo depois de deixar a banda de rock The Police, onde foi vocalista, compositor e baixista entre 1977 e 1984 – para performar “Long Long Way to Go” e fazer vocal de apoio no hit do artista “Every Breath You Take”.

Assim que deixou o palco britânico, fez uma maratona para chegar aos EUA: correu para um helicóptero que o levou até ao aeroporto de Heathrow, onde embarcou em um jato supersônico Concorde para a cidade de Nova York e, finalmente, desembarcou na Filadélfia.

No Estádio John F. Kennedy, performou o mesmo setlist do show em Londres e tocou bateria nas apresentações de Eric Clapton e Led Zeppelin. Esta última faria Collins conviver com o sentimento de culpa por décadas, já que a falta de ensaio com os bateristas, a guitarra desafinada de Page – guitarrista da banda de rock – e o mau funcionamento do som do palco fariam a apresentação ser descrita pela crítica como “vergonhosa” à época.

Talvez eu não soubesse [tocar] tão bem como ele gostaria que eu soubesse, mas...eu me tornei o centro das atenções e parecia que eu estava me exibindo [ao fazer os dois shows]”, comentou o artista sobre o episódio em entrevista recente à Classic Rock Magazine. Collins, um dos maiores artistas solo dos anos 80, no entanto, revelou que essa questão não o perturba mais.

Mick Jagger & Tina Turner

A cantora e dançarina suíça Tina Turner, que tinha acabado de lançar seu quinto álbum de estúdio – “Private Dancer” (1984) – fez uma aparição surpresa ao público nas duas últimas músicas do setlist de Mick Jagger, juntando-se ao vocalista da banda The Rolling Stones para cantar os clássicos “State of Shock” e “It’s Only Rock ‘n’ Roll (But I Like It)".

A performance enérgica dos artistas, que incluiu passos de dança ritmados cobertos de erotismo – resultado de horas de ensaios prévios – levou o público à loucura e marcou uma das apresentações mais notáveis do festival e da história do rock, além de ter sido o primeiro show solo de Jagger.

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