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Exército reverte indicação de ajudante de ordens de Bolsonaro para batalhão estratégico

Placeholder - loading - Policiais e militares desmontam acampamento no entorno do QG do Exército em Brasília 09/01/2023 REUTERS/Ricardo Moraes
Policiais e militares desmontam acampamento no entorno do QG do Exército em Brasília 09/01/2023 REUTERS/Ricardo Moraes

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BRASÍLIA (Reuters) - O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, que era ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, não vai mais comandar o 1º Batalhão de Ações e Comandos (BAC) do Exército, uma unidade militar especializada sediada em Goiânia, informou a Força após reunião do novo comandante Tomás Paiva com o alto comando nesta terça-feira.

Um dos assessores mais próximos de Bolsonaro no governo, Cid fora nomeado no ano passado para assumir o posto de comando em Goiânia e iria assumir a unidade de elite do Exército no próximo mês.

A insistência em manter a escolha de Cid para o cargo foi um dos motivos para que o ex-comandante do Exército Júlio César Arruda fosse demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no sábado, segundo uma fonte do Ministério da Defesa.

Sob o novo comandante Tomás Paiva, o Exército informou nesta terça que Cid não assumirá mais a posição. 'O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid encaminhou requerimento ao Gabinete do Comandante do Exército solicitando adiamento do comando, e o pedido foi deferido', disse a Força em comunicado.

Mais cedo, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, havia dito que o tenente-coronel não deveria assumir o posto para o qual fora nomeado enquanto está sob investigação por suspeitas de irregularidades na utilização dos cartões de crédito corporativos da Presidência da República.

'Isso é o que nós estamos entendendo (que Cid não tomará posse enquanto for investigado)', disse Múcio, em entrevista à GloboNews, quando indagado se esse será o procedimento adotado por Tomás Paiva.

'Tenho certeza absoluta que se tiver algum fato comprovado isso deverá ser adiado, postergado, alguma coisa vai acontecer', acrescentou.

Cid também é alvo de investigação em um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com Bolsonaro, por ter ajudado a divulgar em uma live um inquérito sigiloso que investigava a segurança das urnas eletrônicas.

(Reportagem de Ricardo Brito; Edição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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