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Governantes do Irã buscam grande comparecimento em eleição parlamentar em meio a frustrações

Placeholder - loading - Iranianos votam em Teerã  1/3/2024    Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS
Iranianos votam em Teerã 1/3/2024 Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS

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Por Parisa Hafezi

DUBAI (Reuters) - Os iranianos votavam para um novo Parlamento na sexta-feira, em uma eleição vista como um teste da legitimidade do establishment clerical em um momento de crescente frustração com os problemas econômicos e restrições às liberdades políticas e sociais.

O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, que chamou o voto de dever religioso, foi o primeiro a votar no Irã.

'Votem o mais rápido possível... hoje os olhos dos amigos e inimigos do Irã estão voltados para os resultados. Faça os amigos felizes e decepcione os inimigos', disse Khamenei na televisão estatal.

A eleição é a primeira medida formal da opinião pública desde que os protestos contra o governo em 2022-23 se transformaram em uma das piores turbulências políticas desde a Revolução Islâmica de 1979.

Os governantes do Irã precisam de um alto índice de participação para reparar sua legitimidade, prejudicada pela agitação. Mas as pesquisas oficiais sugerem que apenas cerca de 41% dos iranianos elegíveis votarão. A participação atingiu uma baixa recorde de 42,5% na eleição parlamentar de 2020, enquanto cerca de 62% dos eleitores participaram em 2016.

A TV estatal, retratando um clima de entusiasmo geral com cobertura ao vivo de todo o Irã intercalada com canções patrióticas, exibiu imagens de pessoas enfrentando a neve para votar em algumas cidades e vilarejos.

Várias pessoas disseram à TV estatal que estavam votando 'para deixar o líder supremo feliz'.

O Ministério do Interior informou que 15.200 candidatos estavam concorrendo ao Parlamento de 290 assentos. Resultados parciais poderão ser divulgados no sábado.

Ativistas e grupos de oposição estavam divulgando hashtags contra a eleição, argumentando que um alto comparecimento legitimaria a República Islâmica.

'Estou buscando uma mudança de regime. Decidi não votar porque isso só serviria para reforçar o domínio da República Islâmica', disse o estudante universitário Mehran, 22 anos, na cidade central de Isfahan. 'Quero viver livremente'.

Narges Mohammadi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz e defensora dos direitos das mulheres, que está presa, chamou a eleição de 'farsa'.

Escrito por Reuters

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