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Haddad defende liberalismo com preocupação social como visão para ministro da Fazenda

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BRASÍLIA (Reuters) - O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse na terça-feira que simpatiza com medidas econômicas e economistas liberais, mas que o liberalismo precisa vir acompanhado de sensibilidade social, o que Paulo Guedes, principal assessor econômico de seu adversário, Jair Bolsonaro, não tem.

'O meu problema não é o economista ser liberal ou não, eu gosto de liberalismo, mas tem que ter uma preocupação social', disse o petista em entrevista à TVE Bahia.

Haddad citou os economistas Marcio Lisboa, diretor do Insper, e Thiago Cavalcanti, da Fundação Getulio Vargas e Universidade de Cambridge, e o matemático José Heleno Faro, também do Insper, como nomes que se atêm a medidas liberais, mas que possuem sensibilidade social e com quem tem conversado. Nenhum deles, no entanto, foi apontado por Haddad como um possível ministro da Fazenda.

Questionado mais uma vez se iria anunciar nomes de uma eventual equipe antes da eleição, Haddad respondeu que o que está fazendo é conversar com as pessoas, como fez com o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa e com o filósofo Mário Sergio Cortella, cotado para o Ministério da Educação. 'Mas nem todos podem estar disponíveis para ocupar cargos', disse Haddad.

Sobre o perfil da sua equipe econômica, o petista garantiu mais uma vez que jamais chamaria alguém como Paulo Guedes para o cargo porque o guru econômico de Bolsonaro, já anunciado como ministro da Fazenda em um eventual governo do ex-capitão, só viveu especulação financeira, segundo Haddad, e não tem nenhuma sensibilidade social.

Haddad voltou a dizer que a situação atual do país vai exigir um governo mais amplo do que o PT, e admitiu erros de seu partido. Segundo o petista, os sistemas de controle que existiam nos ministérios não havia nas estatais, o que levou aos casos de corrupção, e o partido admite erros e quer resgatar as coisas boas do projeto e corrigir os problemas.

'Temos que ter a compreensão que nosso desafio de governar o país do ano que vem vai nos obrigar a ter uma grande amplitude de visão de mundo, de abertura, para reconstruir nossas instituições, nossa economia e nossa perspectiva de futuro', afirmou.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Escrito por Thomson Reuters

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