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Haddad diz que alta de 2,9% do PIB em 2023 passa confiança e reitera expectativa de 2,2% para 2024

Placeholder - loading - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à Reuters em Brasília 18/10/2023 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à Reuters em Brasília 18/10/2023 REUTERS/Adriano Machado

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SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o crescimento de 2,9% registrado pela economia brasileira em 2023 é 'positivo' para o país e passa 'confiança', indicando que o governo segue com expectativa de expansão de 2,2% neste ano.

Em entrevista coletiva em São Paulo, Haddad avaliou que o afrouxamento da política monetária deve ajudar a economia e que há espaço para mais cortes de juros e mais crescimento. Ele apontou para a política restritiva do Banco Central como um dos fatores da desaceleração econômica no segundo semestre do ano passado.

'Fechar o ano em 2,9% é bastante positivo para o Brasil, passa para o mercado nacional, internacional... uma confiança na economia brasileira', disse o ministro.

'Nós continuamos mantendo a nossa projeção de 2,2% neste ano', acrescentou, classificando o número esperado para 2024 como 'comedido'. Segundo o ministro, já 'tem gente falando em mais'.

O IBGE divulgou nesta sexta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 2,9% no ano passado, diante de um desempenho recorde da agropecuária, mas com estagnação no quarto trimestre.

Para este ano, Haddad pontuou que a continuação do ciclo de crescimento econômico no Brasil dependerá, principalmente, do comportamento da inflação, do contínuo afrouxamento da política monetária pelo BC e do controle das contas públicas.

Ele também disse que serão necessários mais investimentos no país, para que a economia possa crescer de forma 'saudável', e a aprovação de reformas econômicas adicionais no Congresso, o que permitiria um crescimento mais 'estrutural' do que 'conjuntural'.

'Com investimento você cresce sem risco inflacionário... essa é a forma mais saudável de crescer', afirmou.

Questionado sobre a arrecadação federal em fevereiro, Haddad afirmou que o governo está vendo uma evolução 'bastante compatível' com janeiro, quando as contas públicas registraram a melhor arrecadação para todos os meses da série histórica da Receita Federal, iniciada em 1995.

O ministro ainda pontuou que o crescimento da arrecadação não está sendo causado apenas por elementos 'extraordinários', como a implementação de medidas no ano passado para taxação de 'offshores' e fundos exclusivos.

'Mesmo excluindo da conta essas eventualidades, que vai entrar uma vez e não vai entrar mais, a arrecadação tem indo bem, inclusive da previdência.'

No final deste mês, o Tesouro Nacional divulgará o primeiro relatório bimestral do ano sobre as receitas e despesas do governo, momento em que ficará mais evidente se a equipe econômica conseguirá cumprir a meta fiscal de defícit zero para 2024.

(Reportagem de Fernando Cardoso)

Escrito por Reuters

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