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Justiça Eleitoral determina remoção de vídeo em que Lula pede votos a Boulos no Dia do Trabalhador

Placeholder - loading - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 19/04/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 19/04/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino

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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) -A Justiça Eleitoral paulista determinou nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o YouTube removessem vídeo da plataforma em que o petista pede votos para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura de São Paulo, durante ato na véspera em comemoração ao Dia do Trabalhador.

A liminar do juiz eleitoral Paulo Eduardo de Almeida Sorci atendeu a um pedido do Partido Novo, uma das legendas que questionava a conduta de Lula. O magistrado deu 48 horas para que o YouTube retire o vídeo do canal do presidente.

'A permanência do vídeo na rede pode macular a paridade entre os possíveis candidatos ao pleito vindouro, especialmente porque, além da extemporaneidade do ato de campanha, se trata de um 'cabo eleitoral' de considerável relevância', disse o juiz Almeida Sorci.

Na tarde desta quinta, o vídeo foi removido do canal do presidente no Youtube, que tem quase 1,4 milhão de inscritos.

Durante o evento no feriado de quarta, Lula fez um explícito pedido de voto a Boulos (PSOL).

'Esse, esse rapaz, esse jovem, esse jovem, ele está disputando uma verdadeira guerra aqui em São Paulo. Ele, ele está disputando com o nosso adversário nacional, ele está disputando contra o nosso adversário estadual e ele está disputando contra o nosso adversário municipal', disse.

'Ele está enfrentando três adversários e por isso eu quero dizer para vocês, ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo, cada pessoa que votou no Lula em 89, em 94, em 98, em 2006, em 2010, em 2018, em 2022, dizem votar no Boulos para prefeito de São Paulo', reforçou Lula, ao lado do pré-candidato.

Em sua conta no X, o Partido Novo comentou a decisão liminar. 'É só o começo: queremos que Boulos e Lula também sejam responsabilizados', disse.

O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), criticou na véspera a atuação de Lula no evento.

'Em vez de ofertar esperança aos trabalhadores no #1demaio, o presidente da República foi a São Paulo com a estrutura do governo para fazer campanha eleitoral contra o MDB, partido com três ministros que têm feito um trabalho exemplar para o país', disse.

'Respeitar a lei eleitoral é respeitar a democracia. O chefe da nação deveria dar o exemplo', completou ele, que ressaltou a atuação colaborativa da legenda em nível federal, em que é aliado do governo Lula.

O MDB deve disputar com o prefeito paulistano e provável candidato à reeleição, Ricardo Nunes, contra Boulos. A legenda também recorreu à Justiça Eleitoral para questionar o presidente.

(Edição de Alexandre Caverni)

Escrito por Reuters

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