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Lula reitera permanência de Nísia na Saúde e diz que há ministros que não são 'trocáveis'

Placeholder - loading - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. 28/02/2023 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. 28/02/2023 REUTERS/Adriano Machado

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(Reuters) -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que existem ministros em seu governo que não são 'trocáveis', e reiterou a manutenção da ministra da Saúde, Nísia Trindade, no cargo, ao se referir a ela como 'minha ministra'.

Em discurso na cerimônia de sanção do novo Mais Médicos, no Palácio do Planalto, Lula acrescentou que a única razão para a saída de Nísia, ou de qualquer outro ministro, é o não cumprimento de sua função.

'Eu tenho muito orgulho de ter escolhido a Nísia como ministra da Saúde', disse Lula durante a cerimônia, antes de ironizar as constantes notícias publicadas na imprensa sobre eventuais trocas na Esplanada dos Ministérios.

'Estou dizendo isso porque estamos em um período de entressafra. O Congresso Nacional está em férias, e todo dia eu leio no jornal a troca de ministros. Eu já troquei todo mundo, só falta eu mesmo me trocar', ironizou.

Na quinta-feira, Lula havia confirmado que irá negociar com mais partidos a possibilidade de ingressarem no governo de forma a aumentar a base aliada no Congresso Nacional, mas garantiu que os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, que é responsável pelo Bolsa Família, não serão entregues.

A pasta da Saúde, que está entre as de maior orçamento na Esplanada, seria alvo de cobiça de parlamentares do centrão, em meio aos movimentos do Palácio do Planalto para ampliar sua base de apoio no Congresso e garantir governabilidade.

'Deixa eu dizer uma coisa para vocês, eu vou viajar agora, eu disse para a Nísia já publicamente, tem ministros que não são trocáveis. Tem pessoas e tem funções que são uma escolha pessoal do presidente da República', disse Lula em seu discurso.

'Eu já disse publicamente, a Nísia ela não é ministra do Brasil, ela é minha ministra, e, portanto, ela tem uma função a cumprir, e ela sabe que a única perspectiva que ela tem de sair é se ela não cumprir a função correta dela.'

Na quinta-feira o Planalto efetivou a troca no comando do Ministério do Turismo, com a saída de Daniela Carneiro e sua substituição pelo deputado federal Celso Sabino (União-PA).

O União Brasil vinha requisitando o posto por não identificar Daniela Carneiro como uma indicação partidária, uma vez que ela chegou a pedir desfiliação da legenda. O partido creditava a escolha de Daniela para a pasta à cota pessoal de Lula e avaliava que ela não representava o partido.

A troca no Turismo ocorreu num momento em que Lula busca abrir espaço no primeiro escalão do governo também para outros partidos, como o PP, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o Republicanos, em busca de uma base mais sólida no Congresso.

Além da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento Social, atualmente ocupado pelo petista Wellington Dias e responsável pela gestão do Bolsa Família, também seria alvo de cobiça do centrão, grupo que tem em Lira um de seus principais líderes.

Segundo fontes com conhecimento do assunto, Lula tem discutido a possibilidade contemplar Lira e seu grupo com outros postos no alto escalão do governo, como o comando da Caixa Econômica Federal, da recentemente recriada Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e do Ministério dos Esportes.

(Por Eduardo Simões e Fernando Cardoso, em São PauloEdição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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