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May oferece 'novo acordo' para tentar romper impasse do Brexit

Placeholder - loading - Premiê britânica, Theresa May, em Londres 21/05/2019 Kirsty Wigglesworth/Pool via REUTERS
Premiê britânica, Theresa May, em Londres 21/05/2019 Kirsty Wigglesworth/Pool via REUTERS

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Por William James e Elizabeth Piper

LONDRES (Reuters) - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, apresentou nesta terça-feira um 'novo acordo' para a separação britânica da União Europeia, oferecendo afagos para partidos de oposição em sua quarta tentativa de romper o impasse do Brexit no Parlamento.

Três anos depois de o Reino Unido votar pela ruptura com a UE e quase dois meses após a data de saída original, May prepara uma última ofensiva para obter o apoio do Parlamento profundamente dividido a um pacto de separação e deixar o cargo com algum tipo de legado.

As perspectivas não são boas. Apesar de oferecer o que descreveu como 'novas mudanças significativas', muitos parlamentares, endurecidos em suas posições, já decidiram não votar a favor do Projeto de Lei do Acordo de Retirada, a legislação que implanta os termos do rompimento britânico.

Falando na sede da PricewaterhouseCoopers, May apelou aos parlamentares para que apóiem seu acordo, acenando com a perspectiva de um possível segundo referendo sobre o acordo e arranjos comerciais mais estreitos com a UE como incentivos.

'Digo com convicção a cada parlamentar ou cada partido: eu fiz concessões, agora peço que vocês façam concessões', afirmou.

'Recebemos uma instrução clara do povo que devemos representar, então me ajudem a encontrar uma maneira de honrar esta instrução, mobilizar nosso país e nossa política e construir o futuro melhor que todos nós queremos ver'.

Ao aventar a possibilidade de realizar uma segunda votação de seu pacto e ceder nos arranjos alfandegários, May espera conquistar parlamentares do Partido Trabalhista, de oposição, de cujos votos precisa para superar a resistência de seu próprio Partido Conservador.

Mas o líder trabalhista, Jeremy Corbyn, disse que sua sigla não pode votar a favor do Projeto de Lei de Retirada, descrevendo a nova proposta da premiê como 'essencialmente a posição do governo requentada' em conversas com os governistas que fracassaram na semana passada.

'É um truque de uma primeira-ministra desesperada que ficou sem opções, recusa-se a ceder e deixou o Parlamento e o país de escanteio durante três anos', disse a parlamentar trabalhista Seema Malhotra à Reuters.

Ela também enfureceu parlamentares pró-Brexit, que descreveram uma união alfandegária com a UE como um Brexit inexistente.

Vários conservadores eurocéticos de destaque, como o ex-ministro do Brexit David Davis e Jacob Rees-Mogg, disseram que não votarão a favor do projeto de lei no início de junho.

E o Partido Unionista Democrático da Irlanda do Norte (DUP), que sustenta o governo de May, disse que os 'defeitos fatais' de seu acordo original permanecem -- a legenda teme que o pacto force a Irlanda do Norte a se separar do resto do Reino Unido.

(Reportagem adicional de Costas Pitas e Kylie Maclellan)

Escrito por Reuters

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