Música & Cinema: As melhores trilhas sonoras da rainha do Rock’ n Roll

Em julho, milhares de conchas douradas iluminaram o céu de Nova York, em tributo ao falecimento de uma das maiores lendas da história da indústria musical. O espetáculo, no entanto, foi apenas a ponta do iceberg de todas as homenagens destinadas à Tina Turner nos últimos meses.

Com uma lista extensa de admiradores, como Beyoncé e Mick Jagger, a rainha do rock provou postumamente que, embora ela tenha nos deixado fisicamente, o seu legado jamais será esquecido.

Afinal, Tina sempre foi muito mais do que apenas uma cantora. Os seus vocais a fizeram a primeira roqueira negra a lotar estádios, mas sobretudo, o seu ímpeto revolucionário a fez um ícone atemporal, cujo talento, inclusive, se estendeu ao universo cinematográfico.

Nesse sentido, o quadro “Trilhas Sonoras” de hoje trará as principais participações da artista nas telonas. Confira:

Tommy (1975)

Já pensou em o que poderia acontecer se Tina Turner, Eric Clapton e Elton John formassem uma banda? Bom, em “Tommy”, filme fantasioso inspirado em um álbum do The Who, Roger Daltrey, vocalista e co-fundador da banda, se juntou aos grandes astros mencionados anteriormente para interpretar uma banda fictícia nas telonas.

A trilha sonora, por sua vez, acompanhou as faixas do álbum original, mas foi aprimorada com algumas músicas produzidas pelas grandes estrelas do elenco. Tina, por exemplo, interpretou a canção “Acid Queen”, que inclusive, nomeou a sua personagem.

Assim, a comédia satírica dirigida por Ken Russell pegou carona em um elenco formado por grandes ícones da indústria musical para levar ao cinema um disco do final dos anos 60. E com isso, a produção apresentou ao mundo, além da atuação de figuras emblemáticas da indústria fonográfica, uma série de canções originais.

TINA (2021) e What’s Love Got To Do With It (1993)

Aos fãs da cantora, TINA é uma obra essencial! Àqueles que mal conhecem a sua carreira, a porta de entrada aos mistérios, aos traumas e, é claro, aos maiores sucessos da sua discografia.

O projeto, portanto, é um documentário biográfico autorizado pela própria artista e criado com um único objetivo: contar a verdadeira história da Rainha do Rock. E para concretizar o seu propósito, ele conta com uma trilha sonora banhada por músicas clássicas e mundialmente conhecidas da artista.

Além disso, o documentário resgata momentos importantes da sua vida pessoal, aborda os seus sentimentos e, sobretudo, explica o significado de algumas canções, como, por exemplo, “What’s Love Got To Do With It”.

E por falar em “What's Love Got To Do With It”, vale ressaltar que a canção nomeou um filme biográfico de 1993, inspirado na autobiografia “Eu, Tina (1986)”. Na produção audiovisual, as músicas da artista novamente desempenharam um papel central para o desenvolvimento do roteiro.

No longa, Tina foi interpretada por Angela Bassett, atriz que, inclusive, foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz e venceu o Globo de Ouro da mesma categoria pelo filme.

007: GoldenEye (1995)

“GoldenEye” é o décimo sétimo filme da franquia James Bond e o primeiro interpretado por Pierce Brosnan. Mas o ponto-chave da produção, definitivamente, foi a trilha sonora. A música tema do longa foi composta por uma parceria entre o vocalista do U2, Bono e o compositor irlandês, The Edge e interpretada pela potência vocal de Tina Turner.

A canção, que marcou a passagem da cantora em uma das franquias mais duradouras e conhecidas da cultura popular, foi lançada inicialmente como parte da trilha sonora oficial do filme e foi posteriormente incluída no nono álbum de estúdio de Turner - “Wildest Dreams”.

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