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Nova meta climática da China 'está muito aquém', diz UE

Nova meta climática da China 'está muito aquém', diz UE

Reuters

25/09/2025

Placeholder - loading - Painéis solares em frente a parque industrial de Jinjie, em Shenmu, na província chinesa de Shaanxi 20/11/2023 REUTERS/Colleen Howe
Painéis solares em frente a parque industrial de Jinjie, em Shenmu, na província chinesa de Shaanxi 20/11/2023 REUTERS/Colleen Howe

Por Kate Abnett

BRUXELAS (Reuters) - A nova promessa climática da China 'está muito aquém' e dificultará o alcance das metas globais para desacelerar a mudança climática, disse o chefe climático da União Europeia nesta quinta-feira, enquanto o bloco luta para chegar a um acordo sobre sua própria meta de corte de emissões.

A China liderou vários países no anúncio de planos climáticos na ONU na quarta-feira. O presidente chinês, Xi Jinping, disse que, até 2035, seu país reduziria as emissões de gases de efeito estufa em 7% a 10% em relação ao seu pico.

A UE não anunciou uma nova meta climática esta semana, depois que seus países membros não conseguiram chegar a um acordo a tempo para a cúpula da ONU.

'Infelizmente, o NDC que eles apresentaram está muito aquém do que acreditamos ser possível e necessário. Esse nível de ambição é claramente decepcionante e, dada a imensa pegada da China, torna o alcance das metas climáticas mundiais significativamente mais desafiador', disse o comissário climático da UE, Wopke Hoekstra, em um comunicado.

A ONU se refere às metas climáticas dos países como 'contribuições nacionalmente determinadas' (NDC, na sigla em inglês).

'Continuaremos a pressionar a China (e outros países) a ir além do atual nível de ambição e a respeitar nossos compromissos conjuntos no âmbito do Acordo de Paris', disse Hoekstra.

O Ministério das Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Como o maior poluidor do mundo, a meta de emissões da China será decisiva para os esforços globais de redução das mudanças climáticas.

Sua meta marcou a primeira vez que o país se comprometeu a reduzir as emissões. Mas a redução foi muito menor do que o corte de 30% até 2035 que alguns cientistas disseram ser necessário para alinhar a China com a meta acordada globalmente de limitar o aquecimento a 1,5 grau Celsius.

Diante da oposição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à abordagem da mudança climática, outros grandes emissores estão tentando criar um impulso antes da cúpula climática COP30, que será em novembro em Belém.

No entanto, a definição da meta climática da UE para 2035 tem sido prejudicada por divisões entre seus membros quanto ao grau de ambição do objetivo.

Os países da UE se comprometeram a apresentá-la a tempo para a COP30 e concordaram que a meta reduziria as emissões entre 66,25% e 72,5% até 2035.

(Reportagem de Kate Abnett; Reportagem adicional de Yukun Zhang)

Reuters

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