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O retorno dos discos de vinil: cada vez mais a moda volta à tona

Veja como eles ressurgiram e explodiram novamente neste século

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Tocador moderno e discos de vinil em fundo vermelho. - iStock

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Tão famosos entre os jovens de hoje como eram nas gerações passadas, a história dos discos de vinil é datada muito antes do que se pensam. Eles foram criados em 1984 nos Estados Unidos pelas mãos de uma das maiores gravadoras do mundo, a Columbia Records. A ideia foi inovadora ao trazer um formato, mais resistente, com um melhor manuseio, e principalmente, com uma qualidade sonora excelente.

Naquele momento, os discos explodiram mundialmente, e todos os jovens ficaram encantados com a novidade, como as artes que vinham em conjunto ao álbum nas capas. Em paralelo a 2022, o retorno dessa forma de música não se deve apenas a apreciação nostálgica da geração atual, mas também dos investimentos da indústria musical e artista neles por meio de seus lançamentos.

Gravadores do mundo todo são e foram fatores importantes para que os discos ressurgissem. Com eles, foi possível novamente vender novos álbuns, lançar reedições e realizar a campanha e promoções de artistas.

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Toque para aumentar

A peça física, além de proporcionar um som singular, a maneira de escutá-lo ainda garante outras formas de envolvimento emocional aos fãs ao possuir um objeto que transmite a ligação direta com o artista e está ali ao seu lado, além das telas dos eletrônicos.

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Vale lembrar das mudanças em ordem cronológica sobre os formatos de música. Inicialmente, o primeiro deles foi o disco de goma-laca com 78 rotações, que em seguida foi aos poucos substituído pelos discos de vinil, ou LP como é conhecido por muitos. Depois, foi a vez dos CDs ganharem grande visibilidade devido ao seu tamanho e qualidade.

Com diversas discussões no mundo, você sabia que muitos apreciadores da música defendem a superioridade do vinil? Sim, a guerra analógica versus digital existe e muitas pessoas o preferem em comparação ao CD, DVD etc. Muito disso está relacionado ao fato de que as gravações digitais cortam as frequências mais agudas e mais graves, impactando na naturalidade e harmonia do som.

No Brasil, o LP foi lançado comercialmente em 1951. Contudo, depois da comercialização do CD em meados de 1984, os vinis começaram a perder espaço e tornaram-se um item de colecionador. Este fato da década de 90 contradiz muito o cenário de crescimento que temos visto nos últimos anos, principalmente com a chegada da pandemia da Covid-19 e as redes sociais mais voltadas para os jovens, como o Tik Tok.

Enquanto isso, em 2014, nos Estados Unidos, o comércio de disco de vinil voltou a crescer acima de 50%. De acordo com o The Wall Street Journal, ao todo 9,2 milhões de longplays foram vendidos somente naquele ano, apontando um aumento de 53% em relação a 2013.

Outro país é considerado como um dos que investem nessa forma musical é a Coreia do Sul, devido a exportação do K-pop ao mundo. Lá, ao comprar o álbum de lançamento de algum grupo ou artista solo, os fãs recebem os vinis, é claro, e também os photocards (pequenos textos que falam sobre a produção), light stick, adesivos e muito mais. Trata-se de uma abordagem muito pensada e que está felizmente está sendo respondida com bons resultados devido a compra incessante pelo mundo.

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Um dos grupos mais famosos do país, chamado Blackpink, por meio de seu primeiro álbum “The Album”, conseguiu fazer história com o número de cópias vendidas pelo seu disco ao receber o certificado de um milhão de compras. Em comparação ao Brasil, houve pouca diferença em relação a aposta nesse tipo de conteúdo. A continuidade do vinil ocorreu entre os fãs brasileiros em diversos gêneros musicais, e cada vez mais tende a aumentar os lançamentos e consumo.

É inegável como o vinil atingiu um novo público, principalmente a galera pertencente a Geração Z - jovens nascidos entre 1997 e 2012. De 2017 para cá, diversos álbuns foram muito bem vendidos, dentre eles está o relançamento dos clássicos de Beatles e Pink Floyd, por outro lado Ed Sheeran e La La Land foram outros nomes importantes do início. Hoje, Olivia Rodrigo - vencedora de 3 Grammy Awards em 2022 - é quem domina as lojas e tem um dos discos mais vendidos da atualidade contando com mais de 80 mil cópias vendidas com seu álbum “Sour”.

Analisando os dados presentes no relatório da RIAA (Recording Industry Association of America), em 2017 os downloads digitais das músicas apresentaram menos lucro e menos vendas em comparação com as mídias físicas, tais como os vinis e CDs. Ainda que não pareça, cada vez mais as pessoas estão migrando e alternando suas formas de consumir músicas.

Assim, a volta do fenômeno já faz parte da nossa realidade, uma vez que o número de produções e lançamentos apenas cresce e as vendas dos discos batem recorde. A indústria e artistas se mostram mais e mais versáteis e investem em formatos antigos acrescidos de novas ideias.

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