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PGR pede arquivamento de inquérito contra Bolsonaro

Placeholder - loading - Procurador-geral da República, Augusto Aras, e presidente Jair Bolsonaro 17/04/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Procurador-geral da República, Augusto Aras, e presidente Jair Bolsonaro 17/04/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime ao divulgar, em uma transmissão ao vivo pela internet, informações de processo sobre suposta invasão a sistemas e bancos de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para o procurador, o processo que trata da suposta invasão cibernética ao TSE não estaria sob sigilo quando foi divulgado por Bolsonaro e pelo deputado Felipe Barros (PSL-PR) e, portanto, não há crime, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR) em comunicado.

Aras argumenta que deveria ter havido um procedimento específico para conferir tramitação reservada ou segredo ao inquérito, registrada nos autos e em sistema oficial da polícia judiciária. Aponta ainda que a tramitação sob sigilo externo deve ser determinada por decisão judicial devidamente fundamentada.

'Referidas cautelas deixaram de ser adotadas... a se concluir que o expediente não tramitava reservadamente entre a equipe policial, nem era agasalhado por regime de segredo externo ao tempo do levantamento, pelos investigados, de parte da documentação que o compõe', afirma o PGR.

Em entrevista à Jovem Pan News na quarta-feira, Bolsonaro se utilizou dessa tese e declarou que não havia sigilo quando tornou públicos dados e informações sobre a investigação do suposto ataque ao TSE.

Aras se posicionou ainda sobre a negativa do presidente em comparecer a depoimento à Polícia Federal, alegando, assim como a defesa de Bolsonaro à época, que a Constituição o garante o direito de não produzir provas contra si mesmo.

'O caso dos autos, de descumprimento de intimação para depor no curso de inquérito, não se amolda à hipótese normativa, em atenção aos direitos fundamentais ao silêncio e à não autoincriminação', diz o procurador-geral na manifestação enviada ao STF.

'Assim, tanto o silêncio ante as perguntas formuladas em

interrogatório no curso do inquérito ou já na fase processual, quanto o não comparecimento à oitiva consubstanciam manifestações legítimas do direito à não autoincriminação e são, por isso mesmo, irrepreensíveis por meio da persecução penal.'

Escrito por Reuters

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