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Senador Prates é cotado para presidir Petrobras, mas há barreira no estatuto

Placeholder - loading - Logo da Petrobras em frente à sede da empresa, no Rio de Janeiro. REUTERS/Sergio Moraes
Logo da Petrobras em frente à sede da empresa, no Rio de Janeiro. REUTERS/Sergio Moraes

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Por Rafaella Barros e Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O senador Jean Paul Prates (PT-RN), que participou da elaboração de planos da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva para a área de petróleo e energia, é um nome que aparece forte como possível indicado para presidir a Petrobras a partir de 2023, segundo três fontes próximas às conversas.

Embora não haja nada formal sobre o assunto, até porque a eleição foi concluída na véspera, Prates seria uma opção a ser considerada pelo presidente eleito, disseram as pessoas na condição de anonimato.

Mas a indicação deve enfrentar algumas barreiras no estatuto da Petrobras, que veda a indicação de pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura decisória de partido político.

Uma das fontes ressaltou que Lula fez muitas consultas e pediu orientações a Prates durante a campanha, em momentos em que se preparava para falar sobre o setor de petróleo.

Já uma fonte próxima do senador argumenta que ele não participou da coordenação da campanha ou do programa de governo.

'Ele apenas prestou informações, como senador. Sob essa ótica, ele não teria se atrelado formalmente à campanha, o que não o impediria, em tese de assumir a Petrobras', disse.

Essa fonte considera ainda que a ventilação precoce do nome pode ter fundo especulativo que poderia afetar a escolha.

Procurado, o senador não comentou o assunto imediatamente.

O estatuto veda também a indicação de dirigente estatutário de partido político e de titular de mandato no Poder Legislativo de qualquer ente federativo, ainda que licenciado, e de pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral.

O futuro governo Lula tende a intensificar a presença do Estado no setor de refino de petróleo, com possíveis impactos nos rumos dos preços dos combustíveis da Petrobras, conforme sinalizações de planejadores de políticas da equipe do petista.

O próprio Lula prometeu rever o Preço de Paridade de Importação (PPI) praticado desde 2016 pela Petrobras, de forma que os valores dos combustíveis reflitam 'custos nacionais', sem, portanto, acompanhar as oscilações do dólar e do petróleo no mercado internacional.

As ações preferenciais da estatal chegaram a cair mais de 10% nesta segunda-feira, com preocupações do mercado sobre os rumos da companhia em um governo Lula.

(Com reportagem adicional de Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

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