Senadores republicanos ponderam acordo sobre fronteira dos EUA; deputados pedem rejeição da proposta
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Por David Morgan
WASHINGTON (Reuters) - O principal negociador republicano no Senado dos EUA do projeto de lei que torna a segurança na fronteira mais rigorosa afirmou que seu grupo deve decidir até terça-feira se abrirá o debate sobre a proposta, enquanto os líderes do partido na Câmara querem que o acordo seja abandonado.
O projeto de lei do Senado, que também forneceria auxílio financeiro a aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel, deve passar por uma votação de procedimento na quarta-feira. São necessários 60 votos para que ele avance para o plenário.
Republicanos estão divididos sobre o assunto. Donald Trump, favorito à indicação do partido à eleição presidencial, e o presidente da Câmara, Mike Johnson, se opuseram veementemente ao projeto.
“Se não receber o apoio dos dois lados, então não devemos fazer isso”, disse o senador James Lankford à Reuters, um dia após a divulgação do projeto depois de meses de negociações durante os quais ele chegou a um acordo com o senador democrata Chris Murphy e a senadora independente Kyrsten Sinema.
O projeto de lei prevê 118 bilhões de dólares em novos gastos, incluindo 60,06 bilhões em auxílio à Ucrânia, que combate a invasão da Rússia, 14,1 bilhões para Israel, em guerra contra o Hamas, e cerca de 20 bilhões para novas operações na fronteira entre EUA e México.
A legislação daria poderes emergenciais ao governo para recusar a entrada de imigrantes cruzando a fronteira ou para expulsar rapidamente os que já tiverem entrado nos Estados Unidos.
(Reportagem de David Morgan; Reportagem adicional de JarrettRenshaw)
Escrito por Reuters
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