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Serviços crescem mais que o esperado em dezembro e marcam expansão recorde em 2021

Placeholder - loading - Bar em São Paulo 06/07/2020  REUTERS/Amanda Perobelli
Bar em São Paulo 06/07/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O volume de serviços prestados no Brasil cresceu bem mais do que o esperado em dezembro e terminou 2021 com expansão recorde na série histórica, recuperando-se do impacto da pandemia que afundou o setor no ano anterior.

Em dezembro o setor de serviços registrou avanço de 1,4% em relação ao mês anterior, segundo mês de alta, ampliando ainda para 6,6% o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, o volume apresentou ganho de 10,4%, 10ª taxa positiva, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ambos os resultados ficaram acima das expectativas em pesquisa da Reuters, de ganhos de 0,9% na comparação mensal e de 9,1% na base anual.

Com isso, o setor de serviços fechou o ano de 2021 com crescimento no volume de 10,9%, após contração de 7,8% em 2020. Esse resultado anual marca a maior taxa para um fechamento de ano desde o início da séria histórica, em 2012.

As medidas de contenção do coronavírus impuseram em 2020 um forte baque ao setor de serviços, que tem peso importante sobre a atividade econômica.

Mas o avanço da vacinação permitiu a reabertura das atividades, embora a inflação elevada venha pesando sobre o desempenho econômico brasileiro e a variante Ômicron do coronavírus apresente desafios para este ano.

'A reação dos serviços só veio mesmo em 2021. Havia um 'delay' para serviços e por isso essa escala maior de crescimento no ano passado', disse o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Entretanto, os fornecedores de serviços encerraram o quarto trimestre com ganho de 0,4% sobre os três meses anteriores, mostrando desaceleração ao longo do ano --o volume de serviços teve altas de 3,0% no terceiro trimestre, de 2,2% no segundo e de 3,2% no primeiro.

'Essa perda de ritmo se dá em todos os segmentos, no fim do ano, por conta da base. É muito mais difícil crescer muito sobre uma base mais forte de crescimento', explicou Lobo.

'O que vai fazer (o setor de serviços) continuar crescendo daqui para frente? Os serviços prestados às famílias estão ainda aquém do pré-pandemia, (mas) esse é um setor que depende mais de renda, emprego e inflação', completou.

TRANSPORTES

Em dezembro, quatro das cinco atividades pesquisadas avançaram no mês, sendo o maior impacto do setor de transportes, que cresceu 1,8%, ficando 9,8% acima do patamar pré-pandemia.

A atividade de transportes também foi o destaque no ano de 2021, com expansão de 15,1%, seguida por informação e comunicação, com crescimento de 9,4%. Com isso, ambas superaram as quedas de 7,6% e 1,6%, respectivamente, registradas em 2020.

Por sua vez, o índice de atividades turísticas cresceu 3,5% em dezembro frente ao mês anterior, acumulando avanço de 21,1% em 2021, impulsionado principalmente pelos ramos de transporte aéreo, hotéis, restaurantes, rodoviário coletivo de passageiros e locação de automóveis.

Apesar disso, o turismo ainda está 11,4% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

Escrito por Reuters

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