Vintage Fleetwood Mac ressurge com revival do Blue Horizon Label

Na semana passada, Christine McVie, do Fleetwood Mac, voltou atrás em comentários à BBC de que a banda poderia fazer uma turnê novamente, mas sem Stevie Nicks ou John McVie. Foi uma resposta atrevida a uma pergunta sobre o futuro da banda e não necessariamente verdadeira. Mas para quem trabalhou com Fleetwood Mac, o passeio nunca foi fácil; pergunte a Mike Vernon, cujo selo britânico, Blue Horizon, lançou a primeira música Mac no final dos anos 60.

Como lembra Vernon, o guitarrista e fundador Peter Green era um vocalista óbvio, para todos, exceto Green. No lançamento do primeiro single do Mac, o lean blues shuffle "I Believe My Time Ain't Long", chegou em 1967, o grupo foi anunciado como Fleetwood Mac de Peter Green. "Ele ficou realmente bravo", lembra Vernon. "Ele disse: 'Não coloque meu nome nele!'.

Mesmo que o futuro de Fleetwood Mac como banda em turnê esteja no ar, Blue Horizon voltou forte. A gravadora, que não só lançou Fleetwood Mac, mas lançou discos da banda anterior de Christine McVie, Chicken Shack, ao lado de singles e álbuns de artistas clássicos do black blues, foi o marco zero para a cena do blues britânico nos anos 60.

O projeto também marca uma espécie de retorno para Stein. Como chefe da Sire Records a partir de meados dos anos sessenta, Stein assinou os Ramones e Talking Heads nos anos 70; Madonna, os Smiths e os Substitutos nos anos 80, e Seal e Aphex Twin nos anos noventa. Em 2018, Stein se aposentou de Sire. "Eu pensei que a aposentadoria funcionaria, mas você sabe", diz ele.

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