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Zelenskiy indica solução de compromisso sobre Otan enquanto forças russas atacam Kiev

Placeholder - loading - Bombeiros trabalham para apagar um incêndio em um prédio residencial depois de ser atingido por bombardeios, em Kiev 15/03/2022 REUTERS/Thomas Peter
Bombeiros trabalham para apagar um incêndio em um prédio residencial depois de ser atingido por bombardeios, em Kiev 15/03/2022 REUTERS/Thomas Peter

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Por Pavel Polityuk e Natalia Zinets e Omer Berberoglu

LVIV, Ucrânia/KIEV (Reuters) - Ataques aéreos e disparos de artilharia russos atingiram edifícios na capital da Ucrânia, Kiev, nesta terça-feira, à medida que forças invasoras reforçavam seu cerco, enquanto um comboio de civis saía da cidade portuária sitiada de Mariupol em busca de zonas mais seguras.

Pelo menos cinco pessoas foram mortas nos bombardeios em Kiev no 20º dia de ataque russo, segundo autoridades. Edifícios foram incendiados e pessoas ficaram soterradas sob os escombros.

Apesar do perigo, os líderes de Polônia, Eslovênia e República Tcheca chegaram à cidade em uma demonstração de solidariedade ao seu povo.

A retirada de civis das cidades que estão sob ataque das forças russas ganhou ritmo. Cerca de 2 mil carros conseguiram deixar Mariupol e um número semelhante aguardava para sair, de acordo com o conselho municipal.

As negociações entre as delegações russa e ucraniana por meio de vídeoconferência foram retomadas nesta terça-feira. Autoridades ucranianas mostraram esperanças de um término mais cedo do que o esperado da guerra, dizendo que Moscou pode estar se conformando com seu fracasso em impor um novo governo a Kiev a partir da força.

Em uma indicação para uma solução de compromisso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse que Kiev está preparada para aceitar garantias de segurança que fiquem aquém de seu objetivo de longo prazo de se tornar membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), ao qual Moscou se opõe.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, anunciou que os líderes dos países-membros se reunirão em Bruxelas, em 24 de março, para discutir a invasão e demonstrar apoio à Ucrânia.

'Neste momento crítico, a América do Norte e a Europa devem permanecer unidas', disse Stoltenberg.

'PAREM A TRAGÉDIA'

Os primeiros-ministros Mateusz Morawiecki, da Polônia, Petr Fiala, da República Tcheca, e Janez Jansa, da Eslovênia, viajaram de trem para Kiev, os primeiros líderes estrangeiros a fazer tal visita desde que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão em 24 de fevereiro.

'Devemos parar a tragédia que está acontecendo no Oriente o mais rápido possível', escreveu Mateusz Morawiecki no Facebook.

Cerca de metade dos 3,4 milhões de habitantes de Kiev fugiu e os residentes estão passando as noites abrigados em estações de metrô.

SINAIS POSITIVOS

Zelenskiy, que conquistou admiração no Ocidente por sua liderança sob fogo cruzado, pediu a rendição das tropas russas.

Ele também indicou que Kiev pode estar pronta para fazer concessões sobre suas aspirações de adesão à Otan, objetivo que tem irritado Moscou.

'Se não podemos entrar através de portas abertas, temos que cooperar com as associações com as quais podemos, que nos ajudarão, nos protegerão... e terão garantias separadas.'

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que é muito cedo para prever um progresso nas negociações: 'O trabalho é difícil e, na situação atual, o próprio fato de (as negociações) continuarem é provavelmente positivo'.

RETALIAÇÃO

Em Rivne, no oeste da Ucrânia, autoridades informaram que 19 pessoas foram mortas em um ataque aéreo russo a uma torre de TV. Se confirmado, este será considerado o pior ataque a um alvo civil até o momento no noroeste, onde as tropas terrestres russas ainda não chegaram.

A Rússia nega atacar civis.

O conflito tem isolado a Rússia economicamente. Os Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido anunciaram novas sanções nesta terça-feira, enquanto Moscou retaliou colocando Biden e outras autoridades norte-americanas em uma lista de pessoas proibidas de entrarem no país.

(Por redações da Reuters)

Escrito por Reuters

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